Proteção do Aço Exposto às Intempéries


Adotemos um caso extremo: sua obra está em frente a uma praia aí do Nordeste Encantado (as melhores do planeta). A brisa marinha irá derreter sua moto em 3 meses se não ficar protegida.

Todo o aço em estoque deverá ser coberto com lona preta. Esta deverá ficar bem presa ao aço.

O CP-125 deverá receber obrigatória e periodicamente um banho de óleo solúvel. O CA-50 eventualmente.

A primeira camada de ferrugem dificulta ou retarda as camadas seguintes, mas tem a mesma vantagem que um coco caindo em sua cabeça para lhe fazer dormir. Que melhora a aderência já é conversa para caranguejo dormir.

Os arranques e esperas, dependendo do período de exposição, deverão ser protegidos com a própria nata do concreto lançado na camada anterior, ou lambuzados com óleo queimado e envolvidos com sacos de cimento amarrados com arame recozido. A chuva dissolve o óleo solúvel que escorregaria mais rápido que ostra na garganta.

Para exposição prolongada medidas mais radicais deverão ser tomadas, inclusive o transporte do aço estocado para local coberto e fechado, ou para uma praia sem sal de alguma outra região.

Lembre-se que uma consulta posterior ao Calculista, que mandará chumbar mais esperas para substituir a área de aço deteriorada, é solução bem mais cara que a manutenção periódica dos arranques.

Outras medidas deverão ser pensadas para se evitar surpresas: nosso professor de Corrosão, na Escola, dono de uma fábrica de urinóis esmaltados e resistentes aos ácidos mais agressivos, faliu quando a concorrência lançou o penico plástico.

Spray antiferrugem, na moto, semanalmente.

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