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Ano 08• nº 75• 01/06/10  

ORÇAMENTOS, PLANEJAMENTOS E CANTEIROS DE OBRAS

Nesta Edição

Recebido no E-mail

A Arca de Noé (Brasileira)

Marketing

Credibilidade é um Recurso Valioso

Profissional

A Influência do Meio

    Os Produtos EngWhere:
  • EngWhere Magma - O Software do Engenheiro - Orçamento de Obra (inclue o BDI);
  • Cisco & Cisco - Coleta mensal de preços de insumos para orçamento para usuários do Magma;
  • Previso - Solução completa para planejamento e acompanhamento de obras e da empresa;
  • Eng-Obras - Ferramentas de gestão e administração de obra;
  • GerCon-Medição - Gerenciamento de contrato e medições (elaboração e acompanhamento);
  • SisMan - Sistema de Manutenção de Máquinas, Veículos e Equipamentos (acompanhamento e controle).

I - Desconto para Usuários do EngWhere Orçamentos
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Recebido no E-mail

A Arca de Noé (Brasileira)

(Sem registro do autor)
Um dia, o Senhor chamou Noé que morava no Brasil e ordenou-lhe:
- Dentro de 6 meses, farei chover ininterruptamente durante 40 dias e 40 noites, até que o Brasil seja coberto pelas águas. Os maus serão destruídos, mas quero salvar os justos e um casal de cada espécie animal.
Vai e constrói uma arca de madeira.
No tempo certo, os trovões deram o aviso e os relâmpagos cruzaram o céu. Noé chorava, ajoelhado no quintal de sua casa, quando ouviu a voz do Senhor soar furiosa, entre as nuvens:
- Onde está a arca, Noé?
- Perdoe-me, Senhor suplicou o homem.
Fiz o que pude, mas encontrei dificuldades imensas:
Primeiro tentei obter uma licença da Prefeitura, mas para isto, além das altas taxas para obter o alvará, me pediram ainda uma contribuição para a campanha para eleição do prefeito. Precisando de dinheiro, fui aos bancos e não consegui empréstimo, mesmo aceitando aquelas taxas de juros ...
O Corpo de Bombeiros exigiu um sistema de prevenção de incêndio, mas consegui contornar, subornando um funcionário. Começaram então os problemas com o IBAMA e a FEPAM para a extração da madeira. Eu disse que eram ordens SUAS, mas eles só queriam saber se eu tinha um "Projeto de Reflorestamento " e um tal de "Plano de Manejo ".
Neste meio tempo ELES descobriram também uns casais de animais guardados em meu quintal..
Além da pesada multa, o fiscal falou em "Prisão Inafiançável " e eu acabei tendo que matar o fiscal, porque, para este crime, a lei é mais branda. Quando resolvi começar a obra, na arca,apareceu o CREA e me multou porque eu não tinha um Engenheiro Naval responsável pela construção. Depois apareceu o Sindicato exigindo que eu contratasse seus marceneiros com garantia de emprego por um ano. Veio em seguida a Receita Federal , falando em " sinais exteriores de riqueza " e também me multou. Finalmente, quando a Secretaria Municipal do Meio Ambiente pediu o " Relatório de Impacto Ambiental " sobre a zona a ser inundada, mostrei o mapa do Brasil. Aí, quiseram me internar num Hospital Psiquiátrico! Sorte que o INSS estava de greve...
Noé terminou o relato chorando, mas notou que o céu clareava perguntou:
- Senhor, então não irás destruir o Brasil?
- Não! - respondeu a Voz entre as nuvens.
- Pelo que ouvi de ti, Noé, cheguei tarde! O governo já se encarregou de fazer isso!

Tendências: O Céu é de Brigadeiro (colhidas na Internet)

Joelmir Beting
Mercado da construção civil ensaia dobrar de tamanho em apenas sete anos.
Palavra do BNDES: em habitação, indústria, comércio, serviços e obras públicas, a construção civil ensaia crescer 10% ao ano, de 2010 a 2014, o que vai exigir investimentos da ordem de R$ 485 bilhões em cinco anos.
Continua em http://www.joelmirbeting.com.br/noticias.aspx?IdNews=33547&IdgNews=2

Portal do Meio Ambiente
Hidrogeração: o mundo das PCHs se reúne em São Paulo no mês de maio
Cem mil megawatts é o potencial de geração de energia elétrica hoje disponível no país. Especialistas estimam em 5% ao ano o crescimento do consumo na próxima década. Para atender a essa demanda, será necessário ampliar a capacidade de geração de energia para 163 mil megawatts em 2020 e para 265 mil megawatts em 2030. Diante deste cenário de crescimento, o setor voltou a atrair investidores, projetistas e construtores de obras de infraestrutura. O que se quer agora é explorar o potencial de geração hidrelétrica ainda inexplorado – seja de grandes centrais, seja de Pequenas e Médias Centrais Hidrelétricas, foco do VII Simpósio de PCHs, evento promovido pelo CBDB (Comitê Brasileiro de Barragens), que acontece entre os dias 11 e 13 de maio, no Centro Fecomercio de Eventos, em São Paulo. “Estamos falando de energia limpa, renovável, que gera créditos de carbono. Comparada à geração termelétrica, que produz gases de efeito estufa, a hidreletricidade mostra amplamente as suas virtudes, visíveis para técnicos e para leigos”, afirma Fabio De Gennaro Castro, vice-presidente do CBDB e coordenador da Comissão Organizadora do 7PCH. “O mundo admira e até mesmo inveja a composição de nossa matriz energética, cuja liderança cabe à hidreletricidade”.
Continua em http://www.portaldomeioambiente.org.br/agenda-socioambiental/3926-hidrogeracao-o-mundo-das-pchs-se-reune.html

Auto Esporte
"Brasil supera EUA na produção de automóveis"
Confira em http://g1.globo.com/carros/noticia/2010/05/brasil-supera-eua-na-producao-de-automoveis.html


Ênio Padilha . MARKETING EMPRESARIAL

30
MARÇO
2010
Credibilidade é um Recurso Valioso

CREDIBILIDADE é, de fato, um recurso valioso (é raro, é idiossincrático e é percebido pelo cliente como algo positivo). No entanto, é muito difícil para um individuo (ou uma organização) afirmar categoricamente que possui credibilidade, ou que a sua credibilidade é maio do que a dos seus concorrentes a ponto de construir-se em um diferencial competitivo.

Nos meus cursos, por exemplo, quase todos os profissionais afirmam ter dificuldades para convencer seus clientes a fechar os negócios. Mas depois, na hora de fazer o exercício sobre recursos e diferenciais competitivos, colocam lá em letras maiúsculas: CREDIBILIDADE.

Eu fico me perguntando: “que tipo de credibilidade é essa, que na hora de fazer a diferença simplesmente não funciona?”

A credibilidade é a característica de quem é digno de ser acreditado. Para negociar e vender serviços é importante (fundamental) a credibilidade, construída pelo comportamento e performance no mercado ao longo dos anos.

Ter credibilidade significa que as suas previsões e promessas são aceitas como verdade pelos seus interlocutores.

Se uma pessoa diz que tem credibilidade, mas na hora de negociar com o cliente não consegue nada, então uma de duas coisas está acontecendo: ou a pessoa não está argumentando corretamente (não está prometendo ao cliente alguma vantagem diferenciada) ou, o que parece ser o mais comum, não tem tanta credibilidade quando acha que tem.

Além do mais, a estatística esta contra essa legião de engenheiros e arquitetos que afirmam ter credibilidade no mercado, pois todos os levantamentos feitos junto aos clientes (eu mesmo fiz um, para um trabalho do mestrado) aprontam o descumprimento dos prazos como uma das principais reclamações dos clientes em relação aos profissionais.

Ora, um prestador de serviços que não cumpre seus prazos e não tem disciplina para lidar com os seus compromissos (chega atrasado às reuniões, demora um dia a mais para enviar aquele relatório ou proposta, vive dando explicações sobre seus descumprimentos de prazos e horários (trânsito, computador, funcionários, fornecedores....)) não consegue passar segurança para seu cliente. Não pode dizer que tem credibilidade.

Credibilidade é conseqüência. A causa é o comportamento profissional no mercado.

 

Ênio Padilha
Engenheiro, escritor e palestrante.
Formado pela UFSC, em 1986, especializou-se em Marketing Empresarial na UFPR, em 1996/97.
Escreve regularmente e seus artigos são publicados, todas as semanas, em diversos jornais do país.
Leia outros artigos no site do Especialista: http://www.eniopadilha.com.br
eniopadilha@uol.com.br


Pegadinha: deve-se "jogar" nos orçamentos?

I. Ao preencher a matriz de risco do orçamento, você se depara com uma probabilidade de 50% de perder R$ 10.000 na execução de um determinado serviço (o orçamento total da obra gira em torno de R$ 100.000).
Para se resguardar, após tentar inutilmente retirar o item de seu escopo, você:
a) Acrescenta R$ 10.000 aos seus preços;
b) Acrescenta R$ 5.000 aos seus preços;
c) Desiste da concorrência;
d) Aceita o desafio.

II. Uma cláusula no contrato da obra que você está orçando estipula, a título de lucros cessantes do cliente, uma multa, caso não entregue a obra até determinada data, de cerca de 98% do valor total orçado. Você:
a) Duplica o valor orçado.
b) Desiste da concorrência;
c) Aceita o desafio.


Adilson Luiz Gonçalves . PROFISSIONAL

04
ABRIL
2010
A Influência do Meio

Eu costumo enfatizar aos meus alunos, que engenheiros e arquitetos devem dominar três linguagens: a técnica, a leiga e a dos operários, mas, tão importante quanto isso, nunca “trocar as bolas”! Pelo contrário, exorto-os a sempre contribuírem para a melhora do nível dos trabalhadores, já que, no Brasil, estes ainda são majoritariamente formados na lida e não em cursos profissionalizantes.

Para exemplificar o risco dessa inversão de linguagens, conto a piada do conterrâneo de Camões que tentou hipnotizar um peixe, num aquário, mas acabou hipnotizado.

O que não é engraçado é que isso pode ocorrer com profissionais de qualquer área, sobretudo quando adentram a política:

Muitos esquecem suas formações técnicas e passam a pensar somente numa coisa: poder, para encarná-lo ou orbitá-lo. Alguns chegam a obrigar outros a fazerem o que é técnica e eticamente inadequado, e ainda assumirem a responsabilidade, se algo der errado.

Leigos os considerarão eficientes e capazes, por viverem a afirmar que tudo é muito simples e rápido. Mas, por quanto tempo esses discurso e prática “funcionarão”?

Bem, considerando a longevidade de alguns “assessores técnicos”, isso pode funcionar por anos, apesar do curta duração das administrações públicas e “prazos políticos”. A mobilidade também é grande nessa área, onde predomina a amizade, os acordos, a subserviência e o oportunismo. Além disso, quem faz de qualquer jeito normalmente não estará lá quando os problemas decorrentes de suas decisões começarem a aparecer. Isso será problema de outros, até porque a memória do eleitor brasileiro ainda é curta e míope.

Já vi casos de políticos que, ao reassumirem cargos eletivos, atribuíram a falhas perpetradas em suas gestões anteriores a seus antecessores! Também já ouvi responsáveis por opções errôneas, que já apresentavam problemas graves em curto prazo, quando deveriam funcionar por décadas, afirmarem, convictos, que elas já haviam “cumprido seu papel”.

Essa forma de atuação profissional, que não transforma o meio, mas submete-se a ele, é a causa principal da maioria das besteiras técnicas, verdadeiras “bombas-relógio” que comprovam que o barato pode sair muito caro, ou que o muito caro nem sempre é a melhor solução. Isso só mudará quando os técnicos deixarem a condição de meros serviçais de políticos que confundem poder com inteligência, ou quando os políticos descerem de seus pedestais e entenderem que a boa assessoria não é aquela que apenas cumpre ordens, mas apresenta e pondera alternativas. Além disso, o bom político, para também ser um bom administrador, deve abdicar de sua vaidade para enxergar a coisa pública além de seu mandato.

Nesse sentido, eficiência nada tem a ver com obediência cega; e o contraditório só é visto como ameaça à autoridade por quem ou é muito arrogante ou muito inseguro. Essas características, no entanto, infelizmente ainda são muito comuns na política. Somadas à limitação temporal dos mandatos e à expectativa de ascensão político-partidária, o que se vê é a multiplicação de iniciativas cosméticas e rápidas, em detrimento da busca de soluções para conter o crescimento urbano desordenado, melhorar a infraestrutura, enfim, para viabilizar o desenvolvimento sustentado. Quem não tem escrúpulos profissionais aceita bem essa condição, pois a maioria dos líderes políticos prefere a fidelidade canina à inteligência humana, talvez por esse meio estar repleto de aparências que enganam. Talvez por isso o tapete seja o “elemento decorativo” mais presente: para esconder sujeira ou ser puxado.

Quem adota esse modelo administrativo pode fazer muito em pouco tempo, mas quem vier depois terá muito a “limpar”, sempre com o dinheiro dos contribuintes.

Influência do meio: assim como o profissional que desaprende o vocabulário técnico no canteiro de obras e nada contribui para o crescimento intelectual de seus subordinados, quem abandona seus escrúpulos e ética, e coloca seus serviços à disposição da má política, pode ser um feitor eficiente, mas estará muito longe de ser um bom profissional.

 

Adilson Luiz Gonçalves
Engenheiro, Professor Universitário e Articulista.
Fones: (13) 32614929 / 97723538
algbr@ig.com.br


“Quando atingimos o objetivo, convencemo-nos de que seguimos o bom caminho.”
- Paul Valéry (1871-1945 - pensador e poeta francês que abordou grande variedade de temas, como como artes plásticas, música, literatura e arquitetura)






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Antigamente (precisamente em 1895, quando foi inventado pelos irmãos franceses Lumière) chamava-se cinematógrafo. Depois, talvez pela necessitade de abreviar as coisas, que o tempo passa, vieram o cinema e depois o cine. Com os programas de troca de mensagens instantâneas, a tendência será escrever ci ou cin (se já não estarão escrevendo), mas nunca si ou sin, que aí também já seria o fim do mundo.






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- Paul Valéry





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- Paul Valéry





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