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ORÇAMENTOS, PLANEJAMENTOS E CANTEIROS DE OBRAS

Ano 03 . nº 24. 01/10/2003
Revista EngWhere  
 
 Nesta Edição

Almanaque não muito ameno
Marketing Empresarial:  Propaganda Enganosa
Qualidade Real:  Oito Princípios para um Sistema de Gestão da Qualidade
Ética e Educação:  Excelência Pessoal
Meio Ambiente:  ONGs de Combate, ONGs de Profissionais e os Eco-Oportunistas

Almanaque . AMENIDADES     
   Extra!
   Insólita correspondência tremelica a Redação!

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À Revista EngWhere
Não estranhem, estou enviando-lhes este xmail do ano de 2029. A Rádio Mundial acaba de referir-se  ao centenário do nascimento de meu tataravô Martin Luther King. Mal terei tempo para explicar-lhes o incrível processo utilizado nesta transmissão. Estamos todos em pânico.

Não temos com que nos alimentar. Exaurem-se as plantações. Minguam-se os frutos. Os árabes puseram fogo no petróleo para, finalmente, terem paz, e as usinas nucleares, por fadiga, não geram mais energia. Não se produz, armazena ou transporta quantidade suficiente de alimentos, que mal brotam de uma terra maltratada e cansada.

Nossa única esperança é a construção provisória (batizada por seus conterrâneos de Gambiarrão) da Hidrelétrica do Amazonas, que deverá aquecer as estufas de plantações não contaminadas do Polo Norte até que nova forma de energia seja encontrada pelos cientistas indianos. A barragem seria depois desativada pois o oxigênio do ar também se escasseia.

Para piorar corre-se o risco da auto-extinção por incompatibilidades diplomáticas. O Mandatário Geral da Coligação América do Sul (hoje um único país; detentor de respeitável arsenal atômico contrabandeado) aceitou disponibilizar o rio, contanto que a obra fosse executada por pessoal local, ou seja, pelos engenheiros brasileiros. Fechou a questão como de soberania nacional e não aceita nenhuma intromissão externa.

Acontece que por estarem há 30 anos sem fazer obras, os engenheiros não sabem mais nem o que é obra, estando uma multidão deles no local e nem um pequeno barraco foi iniciado. O clima está ficando pesado. Contamos com sua ajuda para sobreviver!

Na reunião de cúpula, em Dacca, com as 3 potências mais influentes do planeta, foi aceita a Sugestão Africana, abalizada por especialistas vindos do Quixeramobim Cearense (uma megalópole!), e por outros entendidos do ramo, para se instituir os Dias dos Sonhos: seis vezes por semana ninguém se alimentará de nada para se poupar mantimentos, ou seja, somente em sonhos será possível comer nestes dias. A medida irá castigar os menos traquejados que, como tantos e tantos outros, não resistirão.

Pelo nossa Sonda das Eras estivemos percrutando aí na região onde se situava o Brasil, alguma empresa que entendesse, gostasse e tivesse disposição para ensinar obra, ou alguma editora que compartilhasse conhecimentos, para transmitir isto a eles. Vocês foram os únicos que vimos em condições de reverter nossa crítica situação.

Creiam que é perfeitamente possível alterar os rumos do Futuro. É necessário, mesmo que não tenham mais obras, manter viva a chama! Orientem os novos e acordem os antigos. Não deixem que se esqueçam que quando for para iniciar o Gambiarrão terão que estar afiados, e não podem dormir no ponto. Não nos deixem na mão!

Não posso me prolongar que a bateria se descarrega. As coisas mudaram. Todos estão passando. Só sobrevivem os que conseguem sonhar.
Abraços afetuosos do...

I Have a Dream

King, Martin Luther (1929-1968), pastor norte-americano, Prêmio Nobel(1964), um dos principais líderes do movimento americano pelos direitos civis e defensor da resistência não violenta contra a opressão racial.
Em 1963, dirigiu uma marcha pacífica do monumento a Washington até o Lincoln Memorial, onde pronunciou seu discurso mais famoso: "Tenho um sonho
", que deu um novo e muito mais amplo sentido à palavra. (O final do parágrafo não foi extraído da Enciclopédia Encarta).

   Gestão Por Resultados

Era uma vez uma aldeia onde viviam dois homens que tinham o mesmo nome: Joaquim Gonçalves. Um era sacerdote e o outro era taxista.
Quis o destino  que os dois morressem no mesmo dia. Chegam ao céu, onde os espera São Pedro.
- O teu nome? Pergunta São Pedro ao primeiro.
- Joaquim  Gonçalves.
- O sacerdote?
- Não, não, o taxista.
São Pedro consulta a suas anotações e diz:
- Bom, ganhaste o Paraíso. Levas estas túnicas com fios de ouro e este cetro de platina com incrustações de rubis. Podes entrar...
Passam mais duas pessoas, e chega a vez do outro Joaquim.
- O teu nome?
- Joaquim Gonçalves.
- O sacerdote?
- Sim.
- Muito bem, meu filho. Ganhaste o Paraíso. Levas esta bata de linho e este cetro de ferro com incrustações de granito. O sacerdote diz:
- Desculpe, não é por nada, mas... deve haver engano. Eu sou Joaquim Gonçalves, o sacerdote!
- Sim, meu filho, ganhaste o Paraíso. Levas esta bata de linho e...
- Não, não pode ser! Eu conheço o outro senhor, era taxista, vivia na minha aldeia, e era um desastre! Subia nas calçadas, batia seu carro todos os dias, mais de uma vez bateu contra muros e casas, dirigia pessimamente, levava tudo pela frente, assustava todo mundo e não se corrigia mesmo após multas e repreensões policiais... E quanto a mim, eu passei setenta e cinco anos da minha vida pregando todos os domingos na paróquia. Como é que lhe dão a túnica com fios de ouro e o cetro de platina e a mim isto?... Deve haver engano!
- Não, não é nenhum engano - diz São Pedro. O que ocorre é que aqui, no Céu, estamos efetuando uma "gestão" mais profissional, como a que vocês fazem lá na terra.
- Como? Não entendo.
- Eu explico... agora orientamo-nos por "resultados"... É assim: durante os últimos vinte e cinco anos, cada vez que tu pregavas, as pessoas adormeciam; mas cada vez que ele dirigia seu táxi, as pessoas começavam a rezar.
É isso: Resultados!... Percebeste agora? Gestão por Resultados!

Da newsletters do Engº José Maria
   Atrás da fatídica mesa está sentado você!
Final de obra e de 2 anos de batente. Dispensa coletiva. O  desemprego à espreita.
O peão é surpreendido levando para casa uma sacola cheia: serrote, martelo, plaina, pregos, tudo subtraído do Almoxarifado.
O caso vai parar na mesa do Residente para resolver.
Com sua sabedoria salomônica você está assentado atrás da mesa e  estamos todos curiosos para saber sua decisão, inclusive seu chefe, em São Paulo, que ficou sabendo da história.
Qual será seu veredicto? Aproveitaria para aplicar uma Justa Causa e economizar para a empresa a indenização? Ou, como Cristo, perdoaria o ladrão?


Ênio Padilha . MARKETING EMPRESARIAL

Concretocelular Propaganda Enganosa

Ênio Padilha
Engenheiro, escritor e palestrante.
Formado pela UFSC, em 1986, especializou-se em Marketing Empresarial na UFPR, em 1996/97.
Escreve regularmente e seus artigos são publicados, todas as semanas, em diversos jornais do país.
eniopadilha@uol.com.br

Afinal, existe projeto de engenharia feito por computador? Não, amigo leitor. Não se apresse em responder. A pergunta parece simples mas a resposta exige um tiquinho de reflexão.
A indústria do software, com um processo de promoção muito mais eficiente que o dos engenheiros, conseguiu convencer a quase todo mundo de que basta um bom computador e um programa poderoso para transformar qualquer Zé Migué num Doutor em Estruturas, Arquiteturas e outras especialidades. Mas, na vida real a coisa continua como era antes.
Engenharia e Arquitetura continuam dependendo da inteligência, do talento e da criatividade de engenheiros e arquitetos. Pois, ao contrário do que diz o senso comum, Engenharia não é uma ciência exata. Apesar de ser classificada como tal, nas universidades, as engenharias apenas utilizam "ferramentas" com origem nas ciências exatas (matemática, física...). Soluções de engenharia, no entanto, dependem sempre do conhecimento, da experiência e do bom senso do profissional responsável pelo projeto.
Portanto, um mesmo problema de engenharia pode ter soluções diferentes dependendo do engenheiro que o resolva.
A popularização dos softwares de projeto tem feito muita gente boa pensar, equivocadamente, que "agora ficou fácil fazer projeto, pois o computador faz todo o serviço. Qualquer um que saiba recolher dados e apertar botões está pronto para fazer projetos".
A culpa, pra variar, é nossa, dos próprios engenheiros que não percebemos o terreno minado que estamos pisando e, quando adquirimos um software sofisticado (e caro) fazemos questão de cantar aos quatro ventos que agora o nosso escritório está mais "poderoso" pois o supersoftware nos tornou supercompetentes.
E aí passamos para o mercado a falsa noção de que um bom software é um diferencial de qualidade de serviço. Um diferencial competitivo no mercado.
Em outras palavras, fazemos direitinho o jogo das empresas de software. É como se o pintor atribuísse ao fabricante do pincel todo o mérito por uma boa pintura.
A propaganda feita pelas empresas de software visa seu público alvo direto, os próprios engenheiros, que são os potenciais compradores e aplicadores do produto. Mas seus efeitos extrapolam esse objetivo e o resultado é que os clientes dos engenheiros também são atingidos.
Aí reside um grande problema: se o fabricante do programa grita aos quatro cantos que, com o uso do software XYZ qualquer projeto pode ser feito em uma semana, esse é o prazo que o cliente passa a exigir do engenheiro;
Se o fabricante do software diz que, com o "XYZ", o projeto ficou fácil e não exige mais especialização nem experiência, o cliente passa a discutir com muito mais obstinação os preços cobrados pelo engenheiro;
Muitas vezes até, o próprio cliente (se for, por exemplo, uma construtora ou empreiteira) acha que a simples compra do programa permite a substituição pura e simples do engenheiro.
Afinal, não falta gente pra acreditar que um computador é uma máquina pensante e que é capaz de fazer projetos automaticamente.
Esquecem que um computador é também uma máquina poderosa para produzir maus projetos; Um jogador de futebol não marca mais gols apenas porque usa uma chuteira de marca famosa. Tem que treinar, treinar e treinar.
O engenheiro nunca irá suprir sua falta de conhecimento técnico com um software, por mais fantástica que seja a propaganda.
Assim como um atleta não atribui ao seu uniforme as suas vitórias, também o engenheiro não deve utilizar os softwares que usa como elemento de propaganda de seu escritório, deixando em segundo plano seu curriculum e sua experiência em projetos.
A propaganda de engenharia deve valorizar a Engenharia e não seus acessórios.

Leia outros artigos no site do Especialista: http://www.eniopadilha.com.br

Coluna do Pimpão   
 engenharia

EQUIPAMENTOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Não entende de concreto quem não entende de concretagem.
Os vibradores de imersão precisam ter ponteira e mangueira lisas, para não se enroscarem nas ferragens.
Não podem ter chanfros, roscas expostas ou saliências, e a própria marca do fabricante deverá ser impressa em região longe da ponteira e a mais próxima possível do motor.
Muitos não seguem esta regrinha que é básica tanto na concretagem de um pilar de uma casa popular quanto de um "tatu" (chanfro em um bloco, com difícil acesso) de uma grande barragem.

construcao

Os muito aflitos desistem do desenrosco e acabam concretando o bloco com mangote e tudo, para não perder tempo e o serviço feito.

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Agenda, Memos & CI's     

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Estamos entrando em contato, para sugerir que a Revista EngWhere divulgue entre seus leitores o Portal de Águas Subterrâneas www.perfuradores.com.br para que possam consultar empresas que prestam serviços de poços artesianos (perfuradores, fornecedores e consultores).
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01/11/03
. Concreto Celular e
Artefatos de Concreto
• O que é liderança
. Marketing Empresarial
. Qualidade Real
. Ética e Educação
. Casa Construção
. Concretocelular

Coluna do Borduna    

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EQUIPAMENTOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Excelente opção para se comunicar dentro de uma grande obra é o rádio portátil.
Supera em eficiência ou custo, o telefone celular, o apito e o pager, e só perde para a sirene, que anuncia o almoço ou antecede as detonações.
Uma de suas desvantagens, entretanto, é que o desinfeliz que o utiliza muito costuma ouvir à noite, antes de dormir, um barulho esquisito de telefone ocupado dentro da cabeça, quando não um multidão de chatos insistindo: câmbio... câmbio... câmbio...
e não há comprimidinho que resolve.

Luís Renato Vieira . QUALIDADE REAL   

Engenharia_e_Arquitetura Oito Princípios para um Sistema de Gestão da Qualidade

Luís Renato Vieira
Diretor da empresa Qualidadereal Cons. e Assessoria S/C Ltda.
Empresa especializada em implantação de sistemas da qualidade e gestão ambiental.
qualidadereal@ig.com.br


A
liderança, o comprometimento e o envolvimento da Alta direção, colaboradores e fornecedores são essenciais para desenvolver e manter um sistema de gestão da qualidade eficaz e eficiente.
Para a NBR ISO 9004:2000, dirigir e operar uma organização com sucesso é necessário que sua gestão seja executada de forma sistemática e transparente. A NBR ISO 9004:2000 oferece oito princípios para gestão da qualidade.
Esses princípios foram desenvolvidos para serem utilizados pela Alta Direção:
1- Foco no cliente: As organizações dependem dos seus clientes, portanto é necessário compreender suas necessidades e devemos exceder as expectativas;
2- Liderança: Lideres estabelecem a unidade de propósitos e o rumo da organização é necessário criar um ambiente interno comprometido para alcançar os objetivos da organização;
3- Envolvimento de pessoas: Todos os níveis da organização devem estar envolvidos para usarem suas habilidades em benefício da própria organização;
4- Abordagem de processo: Resultados mais eficazes e eficientes são alcançados se os recursos e atividades são gerados como processos;
5- Abordagem sistêmica para gestão: Identificar, compreender e gerenciar um sistema composto de processos como meio de aumento da eficácia e eficiência;
6- Melhoria contínua: Deve ser um objetivo permanente da organização;
7- Abordagem factual para tomada de decisões: Decisões eficazes e eficientes são baseadas na análise de dados e de informações;
8- Benefícios mútuos nas relações com fornecedores: Uma organização e seus fornecedores são interdependentes e uma relação de benefícios mútuos aumenta a capacidade de ambos em agregar valor.
A NBR ISO 9001:2000 prevê através dos seus requisitos (Responsabilidades, Gestão de recursos, Realização do Produto e melhoria contínua) a forma de cumprir com estes princípios.

Leia outros artigos sobre Qualidade no site do Especialista:
http://www.milenio.com.br/qualidadereal
Fone/Fax.: (41) 336-0921
Paulo Sertek . ÉTICA E EDUCAÇÃO   

Construção e Obra Excelência Pessoal

Engº Paulo Sertek
Engenheiro Mecânico, Licenciado em Mecânica e Especialista em Gestão de Tecnologia e Desenvolvimento
Professor de Cursos de Pós-Graduação em Ética nas Organizações e Liderança
Pesquisador em Gestão de Mudanças e Comportamento Ético nas Organizações
Assessor empresarial para desenvolvimento organizacional
psertek@xmail.com.br

Os filósofos gregos antigos reservavam a palavra "arete", que poderíamos traduzir por excelência, àquelas habilidades que tornavam uma pessoa capaz de desempenhar espetacularmente bem as suas tarefas.
Um alfaiate, um artista ou um orador, para serem "bons", para serem os melhores na sua atividade, tinham que ter essa "arete".
Quando nos referimos à aquisição de conhecimentos, habilidades ou destrezas, estas aperfeiçoam, pelo aprendizado, apenas aspectos parciais da pessoa humana. A habilidade para comunicar-se, para o cálculo numérico, para a visão espacial, etc. são destrezas que levam à excelência, a uma "perfeição" puramente técnica.
Há uma perfeição mais profunda que afeta o ser humano inteiro. É a perfeição do seu núcleo vital: a grandeza do seu coração.
Desde sempre a questão de fundo foi e é: o que faz o homem (mulher) ser melhor homem (mulher)? Em vez de simplesmente perguntarmos pela excelência do vendedor de automóveis ou do gerente da concessionária enquanto realiza a sua atividade técnica, estamos perguntando sobre o que se deve buscar para aprimorar a sua "arete" (excelência) enquanto pessoa humana. A resposta nos dirige diretamente ao ser, à realização do homem não enquanto algo específico do vendedor, da recepcionista, etc. mas do homem enquanto homem, enquanto realiza o seu projeto existencial.
A ciência biológica afirma que entre o homem e o macaco há uma diferença mínima.
Não passa de 2 %. No entando a diferença entre um e outro é abissal. O homem é único. É um ser capaz de ter e dar um sentido para a sua vida. Ter um projeto existencial, que engloba todas as dimensões da sua vida. O trabalho é uma destas dimensões que exige um sentido, um para quê! Quando no meio das dificuldades se tem um "para quê" de qualidade, suporta-se qualquer "como"!
O governo da vida dos animais irracionais faz-se através da sua dinâmica instintiva. Eles tem um instinto que seguir, tem por assim dizer um "piloto automático", que lhes dirige e atingem a sua "arete", sem mais!
Não possuímos um "piloto automático". Temos de usar uma bússola e um mapa. Temos que decidir o que fazer nas diversas circunstâncias, para bem ou para mal. Somos nós que assumimos definitivamente a construção do nosso ser. A ética nada mais é que "escolher o bem para não acabar mal". Respeitar a realidade; respeitar-se a si mesmo, respeitar os outros, abrir os olhos e aprender a enxergar o que nos rodeia com humildade.
Ser ético nada mais é que: sustentar um esforço inteligente a serviço do equilíbrio pessoal e social. Em resumo; fazer o bem e evitar o mal; querer positivamente o bem dos outros como se quer o próprio bem e como corolário não utilizar um meio mau para dele conseguir algum bem; porque esse "bem" não seria verdadeiro bem.
Como lidamos com o desenvolvimento e gestão de pessoas, nos seminários sobre ENGENHARIA & EXCELÊNCIA PESSOAL, podemos salientar que não há excelência nas instituições, que não passe pela excelência pessoal.
Os verdadeiros líderes são os que sabem despertar horizontes amplos às pessoas e elas encontram um sentido para o que fazem. Para que as pessoas estejam comprometidas na sua atividade é preciso crescer na capacidade de estimular a si próprios e os outros no desenvolvimento das qualidades pessoais através da ética das virtudes.
A capacidade de superação das dificuldades nas empresas está diretamente ligada ao somatório das qualidades éticas individuais dos que as compõem. Os piores inimigos não são dificuldades externas: dificuldades de mercado, de capacitação técnica, etc. Os verdadeiros inimigos são os internos, aqueles que tem um caráter iminentemente ético.
A capacidade empreendedora coletiva depende fundamentalmente do estado dos valores éticos compartilhados com todos e cada um dos membros da equipe de trabalho.
Diante das situações de permanente dificuldade -que já se tornaram de ordinária administração- como nós atravessamos no nosso ramo de negócio, temos de fortalecer cada vez mais o essencial: fortalecer pessoas, fortalecer equipes, fortalecer o sentido de solidariedade, fortalecer os valores éticos.
A Ética das Virtudes leva a desenvolver as capacidades chave para toda e qualquer ação humana de qualidade. Aos dirigentes, gerentes e supervisores cabe a missão nada fácil de motivar todos os membros da sua equipe em um processo de melhoria continuada em termos de: qualidade de decisão, qualidade de relacionamento, qualidade emotiva e uma vigorosa qualidade de iniciativa e empreendimento.
Procuraremos durante este ano, dar todo o apoio aos programas de desenvolvimento pessoal, a fim de estarmos todos à altura das dificuldades. Com certeza converteremos essas dificuldades em oportunidades!
"As batalhas são ganhas com a bravura dos soldados e com o alento dos seus capitães"!

Leia outros textos sobre Ética e Educação no site do Professor
tel. (41) 252.9500
CETEC -Consultoria

Vilmar Berna . MEIO AMBIENTE

Gerentes de Projeto - Concreto ONGs de Combate, ONGs de Profissionais
e os Eco-Oportunistas

Jornalista Vilmar Berna
Ambientalista de renome internacional e único brasileiro homenageado pela ONU
com o Prêmio Global 500 Para o Meio Ambiente, no ano de 1999.
Fundador do Jornal do Meio Ambiente.
http://www.jornaldomeioambiente.com.br

As ONGs (Organizações Não-Governamentais) ambientalistas de combate são aquelas cujo objetivo principal é a denúncia e o enfrentamento da poluição e degradações ambientais. Foram as primeiras a aparecer e deram origem às APEDEMAS (Assembléias Permanentes de Defesa do Meio Ambiente) nos Estados. São constituídas, em sua maior parte, por cidadãos voluntários, mas onde se destacam mesmo um ou dois cidadãos, no máximo, o que gerou o apelido depreciativo de ING (indivíduo não-governamental). A maioria é bastante atuante, e graças a isso a situação do meio ambiente no Brasil não está pior. Mas, no meio das ONGs há também ONGs de cartório, que existem apenas em caixa postal, mas disputam poder de voto em igualdade de condições com outras ONGs realmente atuantes, o que tem gerado distorções e dificuldades na construção e fortalecimento de um projeto coletivo para o movimento ambientalista brasileiro.

Também existem as ONGs ambientalistas profissionais, que surgiram mais recentemente, diante da necessidade da Sociedade Organizada ir além da denúncia e capacitar-se para apresentar alternativas concretas de solução tecnológica e de gestão ambiental a governos e empresas. De uma certa forma, há uma divisão de trabalho entre elas não explicitada, onde as de Combate denunciam problemas e cobram políticas públicas numa ponta e, na outra, as ONGs profissionais partem dos problemas para oferecer alternativas e soluções. Não se trata de uma divisão clara para o Movimento Ambientalista, o que tem gerado confusão de atribuições, conflitos de competência e desconfianças mútuas, até em função das alianças que se formam. As ONGs de combate se aliam mais a associações de moradores, sindicatos, etc., enquanto as ONGs profissionais buscam parcerias com Governos e empresas privadas. Essa falta de definição clara de papéis, metodologias e objetivos tem contribuído para aprofundar a crise de desmobilização das APEDEMAs e do Movimento Ambientalista como um todo, favorecendo a ação dos poluidores.

O problema é quando, entretidas em suas lutas internas, as ONGs acabam deixando espaço para a penetração de eco-oportunistas, que aproveitam-se da falta de definição e de um Código de Ética Ambientalista para se capitalizarem vendendo projetos. Muitas dessas falsas ONGs são, na verdade, empresas de consultorias e execução de projetos que, ao tentar se confundirem com as ONGs, oferecem aos poluidores a falsa ilusão de que, ao contratar seus serviços e projetos, estarão limpando sua imagem ambiental ou pacificando suas relações com as ONGs. Logo os poluidores descobrirão que desperdiçaram dinheiro, mas aí o eco-oportunista já terá criado outra ONG, como uma cobra que troca de pele. Saber a diferença, separar o joio do trigo, ainda será um longo caminho. Talvez o mais difícil seja as verdadeiras ONGs de combate e profissionais compreenderem que o inimigo não está entre elas. 

Para ler outras matérias do Ambientalista, no site de seu jornal, clique aqui

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