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EngWhere Planejamento de Obra: O Planejamento Funcional. Pert
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ORÇAMENTOS, PLANEJAMENTOS E CANTEIROS DE OBRAS
Por dentro da obra
Ano 02 •  nº 09 • 01/07/2002

  EDIÇÃO DE LANÇAMENTO DA VERSÃO 5.1 DO ENGWHERE
Obra Digital: O Planejamento Funcional
Estréia exuberante de 2 Novas Colunas
Aprenda com nosso Parceiro: Criatividade e Inovação
Meio Ambiente: Política Ambiental

Prever, significa ao mesmo tempo perscrutar o futuro e prepará-lo. Prever já é agir. O mais eficaz instrumento da previsão é o Programa de Ação, que estabelece, ao mesmo tempo: a linha de conduta a seguir, as etapas a vencer, os meios a empregar, os resultados a atingir.
Um programa, por melhor que tenha sido estudado, jamais se realizará exatamente de acordo com as previsões feitas. Têm por objetivos reduzir o imprevisto.
Henri Fayol.

  OBRA DIGITAL

Gerador de Gráficos do EngWhere

orcamento O PLANEJAMENTO FUNCIONAL

Hoje em dia, a invenção de uma ferramenta enriquece menos uma nação do que um método de organização que permita a eficiente utilização dessa ferramenta. – Louis Armand.

Uma definição clara e universalmente aceita do objetivo é a principal garantia de qualquer administração eficaz. – Gulick.

É antiga, e indisfarçável, a desavença entre os Setores de Produção e de Planejamento nas construtoras. Motivos existem: são incompatíveis as características de intransigência, autonomia e o espírito anti-burocrático do Tocador-de-obra, e dono da razão, de um lado, com as de detalhismo, de alheamento aos problemas do campo, e de Salvador-da-pátria, do Planejador, no outro extremo.

Sem nos prendermos a estes detalhes, mas inclinando-nos a culpar tão somente à qualidade do Planejamento, que fomenta a situação, buscaremos, dentro deste enfoque, sugerir algumas dicas ao Engenheiro de Planejamento para uma maior aceitação e, principalmente, utilização de seu trabalho. Nossos Clientes principais passarão a ser, pois, o Engenheiro de Campo e o babaca de seu chefe, o Chefe da Obra.

Objetivos e apresentação
O Planejador, antes de mais nada, deve deixar claro que planejamento não é adivinhação e cronograma não é bola de cristal.
As principais funções do Planejamento são de orientação, de estudo, de definições dos métodos construtivos e do caminho crítico, de dimensionamento dos recursos, e de detecção, a tempo, das dificuldades da obra.
Embora sua essência assessorial à produção pesa significativamente para acentuar a diferença entre obra bem ou mal administrada.
O resultado de todo o trabalho, espera-se, deverá ser o mais conciso e simples possível. O Planejamento não se autojustifica e, ainda por isto, não pode ser prolixo. Aqueles que contém excesso de detalhes, inúteis à Produção, são os mais cheios de falhas e que maiores possibilidades têm de não serem acompanhados e converterem-se em malogro e duras críticas. Como deverá também ser dirigido a uma vasta gama de funcionários da empresa, sua linguagem deverá ser a mais abrangente e natural, para ser entendida pelos envolvidos.
Trocando em miúdos: o Planejamento deve ser simples o bastante para o mestre-de-obra poder entender, e curto o suficiente para o presidente da empresa ter tempo para isto.

Os Participantes
Quanto mais pessoas envolverem-se na realização do Planejamento, evidentemente que mais rico em conteúdo poderá se tornar. Além disto, o próprio ato de planejar é um instrutor da obra a ser executada e poderá ser tão ou mais importante que o planejamento propriamente dito, isto é, a papelada gerada.
A simples elaboração de um PERT, por exemplo, acaba mostrando todas as fases construtivas, suas interdependências e dificuldades, e às vezes até como resolvê-las. Além de traçar o caminho crítico, abrirá portas ao conhecimento das mínimas particularidades da obra, requerendo-se, pois, a participação, a compreensão e a anuência da Produção e dos demais envolvidos.

Conteúdo do Planejamento
Não sendo um calhamaço de papel gerado para impressionar a platéia, não se restringirá também à uma miscelânea de cronogramas. A definição dos métodos construtivos é sua mais empolgante missão. Entretanto é onde o Planejador mais peca: ao propagandear os "achados", se muito óbvios, irá se passar por maçante, e não envolvendo os interessados poderá causar o mesmo efeito que o de contar o final do filme.
Toda definição deverá estar embasada em estudos e comparativos de preços, prazos e viabilidade, que lhe darão consistência. Não poderá ser imposta, mas submetida à discussão ou à inteligência de quem irá executar a novidade apresentada.
Os estudos deverão se fundamentar no próprio orçamento da obra, e a garantia do lucro e do prazo deverá ser preocupação constante. A mera detecção das dificuldades, e sua colocação à mesa, já é meio caminho andado.
Os recursos estimados para execução da obra, quando possível, deverão ser confrontados com os orçados. Os índices de produtividade e consumo poderão ser os mesmos do orçamento para se dimensionar a mão de obra, os equipamentos e os materiais.
São obrigatórios também estudos em profundidade sobre as atividades mais importantes. Cronogramas de fabricação das peças pré-moldadas, planos de corte e beneficiamento do aço, viabilidade da fabricação de blocos na obra, opções para se evitar atrasos ou recuperar prazos, metas de faturamento, etc., são estudos que, caso se justifiquem, irão enriquecer em conteúdo o trabalho.
Deverão ser definidas as despesas pessoais e outras sujeitas a controvérsias, como locações de residências, de veículos, viagens, estadias, etc., e também despesas gerais com carretos e transportes, subcontratações, salários, horário de trabalho, etc.
Só após isto os cronogramas poderão ser concluídos e o último deles deverá ser a relação dos custos, despesas e faturamento distribuídos ao longo do tempo. É incompleto o planejamento que não se propõe acompanhar financeiramente a obra.
O Planejamento, sendo direcionado ao atendimento da Produção pode, e deve, incluir itens que orientem as próprias atividades cotidianas do pessoal, como, por exemplo, uma agenda das atividades iniciais do Residente, o custo dos processos sugeridos, a relação dos fornecedores destes processos, etc.
Poderá incluir ainda estudos minuciosos das atividades principais das Curvas A-B-C e dos desvios da proposta orçamentária, e sugerir soluções, ou planos, para as mais diversificadas áreas da empresa, mormente as que envolvam logística, como o recrutamento, as contratações, as possibilidades de transporte do pessoal, etc., além dos planos salariais e de benefícios aos funcionários com envolvimento, neste caso, do setor de RH.

Descomplicando os Cronogramas e o PERT
Os cronogramas são baseados em previsões ou metas em que são lançados índices estimados, distribuídas datas prováveis e recursos mais coerentes. Todos os dados lançados em suas ordens de grandeza, sem a precisão absoluta. O que se procura obter são valores médios e mais prováveis dos recursos a serem aplicados.
A utilização da curva de Gauss em todas as microatividades dos cronogramas é preciosismo inútil, já que estes valores são diluídos já nos arredondamentos. A utilização ou adaptação dos quantitativos ao Gauss é recomendada tão somente nos totais dos cronogramas para que não ocorram incoerências ou saltos bruscos entre períodos.
É errônea a idéia que se faz que o PERT se destina apenas aos grandes empreendimentos. Não há nada que possa condenar seu emprego mesmo para projetos modestos.
São ainda contra-indicados os softwares que geram mecanicamente o PERT a partir de cronogramas de barras. Inferiores a estes em informações, nada acrescentam ao Planejador e ao Planejamento além de volume de papéis, com a desvantagem de se constituir em mais um documento a ser gratuitamente analisado.
O PERT manual, e os que se aproximam disto, mesmo que resumidos, ainda são ferramentas mais eficazes, em virtude também de suas qualidades "instrutivas" sobre a obra, como descrito acima.

Diretrizes para o Acompanhamento e Controle
As funções das programações não devem se estender "de quebra" ao Controle da Obra, já que para tanto são outras as rotinas, e muito menos às do Planejamento. As 3 Matérias deverão ser tratados separadamente e a não observância disto tem sido o erro maior de grande parte dos planejadores.
Aproveitando-se dos recursos da informática, os custos deverão ser dispostos de forma a serem classificados por atividade, por serviço, por período, etc., facilitando o acompanhamento e o controle da obra que juntamente com as programações complementam o Planejamento.
Será sempre preferível basear-se na produção ou nos resultados para controlar a obra. Toda a documentação deverá, sempre que possível, conter colunas adicionais vazias para preenchimento durante o andamento, sendo confrontados os dados previstos com os praticados.
O Controle deve ser voltado prioritariamente ao resultado financeiro e poderá basear-se entre outros documentos gerados pelo Planejamento, nos cronogramas Físico e de Receita x Despesas, e definirá a necessidade de se replanejar ou não a obra.
No mesmo estilo deverão ser feitas as programações periódicas de serviços, com a máxima simplicidade, e voltadas ao subsídio da Produção. As programações com excesso de colunas (serviços programados, não executados, executados a maior, a menor, etc.), além de extremamente trabalhosas pecam por falta de funcionalidade enquanto que a programação descomplicada dá amplo sentido à administração da obra por prestar-se para, além de definir as metas do período, unificar os objetivos comuns clara e coerentemente.

Roteiro básico do Planejamento
• Estabelecimento de prazos e metas.
• Coleta da documentação e informações.
• Reunião com os envolvidos.
• Levantamento dos quantitativos dos serviços.
• Elaboração do Cronograma Físico.
• Elaboração do Pert e estudo dos métodos construtivos.
• Elaboração dos Cronogramas de Recurso.
• Definição dos critérios e regime de contratação do pessoal.
• Definição da tabela salarial e política de prêmios.
• Cotações dos serviços e levantamento dos custos.
• Levantamento dos desvios de custo do orçamento.
• Estabelecimento de metas e da margem esperada.
• Elaboração do cronograma de receitas x despesas.
• Elaboração da agenda dos envolvidos na obra.
• Estabelecimento das diretrizes para o Acompanhamento e Controle.
• Descrição dos textos.
• Montagem da pasta.

Enfeitando a boneca
Gráficos da produção, histogramas do pessoal, layouts do canteiro, perspectiva da obra, separatas entre as matérias, são indicados desde que sem excessos. Impressão colorida em papel de primeira, que o trabalho faz por merecer.
As particularidades da obra e os valores mais significativos deverão ser colocadas em destaque.
Destituídas de inteligência, as fotografias são indicadas somente para ilustrar algum texto ou idéia, durante todo o Acompanhamento da obra.

Palavras-chave

pert, pert-cpm, cpm, cronograma, cronogramas, concorrência pública, softwares, construcao, civil, planilha de custos de obras, programa de orçamentação, programas de orçamentação, técnicas de planejamento e controle, custo de obra por metro quadrado, software, planejamento, arquitetura
  Coluna do Pimpão
Planejamento de obra

• ASSUMINDO A FUNÇÃO
Chega de moleza. O Planejador tem mais é que garantir a conclusão da obra dentro do prazo e do orçamento.

• PLANEJAMENTOSE
Método ou espécie de planejamento com excesso de contas e explicações cuja finalidade única é se antojustificar ou mostrar serviço e impressionar pela quantidade de papel utilizado. Não acrescenta ou informa nada de útil, e seu acompanhamento poderá causar a insanidade do desprevenido. Suas 3 ou 4 cópias são guardadas em armários e permitem que se diga, séria e solenemente, já estar a obra planejada e com tudo para sair bem. Geralmente não sai.

• RESPONSABILIDADE
A Responsabilidade é característica pessoal e não do cargo. Existem mesmo vigias noturnos que não dormem em serviço, cumprindo preocupada e rigorosamente suas funções. Assim como existem chefes que, enquanto o circo pega fogo, cochilam sobre a barriga, mesmo durante o dia e principalmente se o sol estiver quente.

  MÍSSEIS ENVIADOS   AGENDA, MEMOS & CI's


Continuamos aguardando resposta à nossa correspondência tira-teima, para sanar definitivamente as dúvidas de nossos leitores:

São Tomás de Aquino, 03 de junho de 2.002.

À
OTTO BAUMGART
Produtos Químicos para Construção
Att:
Assistência Técnica

Prezados Senhores:
É patente a eficácia das colas e dos adesivos no Mercado.
Cole com Tenaz e descole se for capaz. Dê um tubinho de Super Bonder a 2 bebês em um berço que logo ficarão siamêses. O epoxi, ativo no processo, cola até vigas de concreto. A antiga goma-arábica caiu de moda por colar demais e petrificar. O Durex é eficiente até para desocupados caçar mosquitos.
O que não está dando para enxergar, nem entender, é o Bianco em ação.
Sem querer abusar de nossa amizade (já tentamos até uma singela homenagem dando a uma de nossas Edições o nome de seu Fundador) poderiam V.Sas. explicar aos nossos leitores qual é a mágica ou o princípio ativo deste produto para colar argamassas frescas?
No aguardo de sua resposta, subscrevemo-nos

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  • PRÓXIMO NÚMERO
    01/08/02
    O A-B-C do Recém-formado
    Cronograma de Obra
    Política Ambiental (cont.)
    Pert e Pert-CPM


  Coluna do Borduna
civil

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A nova Versão do EngWhere é pioneira a apresentar os recursos de Drag and Drop, ou seja, arrastar e soltar insumos do armazém para as composições. É mole?

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Por motivos de aperto estamos oferecendo desconto de 10%. Mas não ligue agora, deixe para depois da Copa.

  Nova Versão 5.1 do EngWhere

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     1.020 Quadros de comunicação com o Usuário
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     25 Filtros de exportação para outros Softwares
  • Anexos
     11 Demos animados (em Screen Cam da Lotus

  NOSSOS PARCEIROS
  Ética e Educação


CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO

Engº Paulo Sertek
Engenheiro Mecânico, Licenciado em Mecânica e Especialista em Gestão de Tecnologia e Desenvolvimento
Professor de Cursos de Pós-Graduação em Ética nas Organizações e Liderança
Pesquisador em Gestão de Mudanças e Comportamento Ético nas Organizações
Assessor empresarial para desenvolvimento organizacional
psertek@xmail.com.br
Portal educativo

"Os grandes criadores manuseiam sempre mais informações que os demais. Uma realidade aparece cheia de possibilidades só diante dos olhos de quem será capaz de interpretá-la em um grande número de operações. Ter muitos possíveis quer dizer ser muito rico em operações".

Esta afirmação de Marina em sua "Teoria da Inteligência Criadora" leva-nos a refletir sobre a necessidade de lidar inteligentemente com mais informação no nosso trabalho diário e desenvolver leques conceituais chave nas linhas de inovação das áreas específicas onde atuamos.

Sabemos que as tarefas criativas são mais motivadoras que as tarefas puramente repetitivas. Na verdade criar é algo que pertence à natureza humana. Realizamo-nos através de valores criadores, valores vivenciais e de atitude. Reconhecer e estimular o processo de crescimento criativo promove o desenvolvimento da personalidade.

Depois de muito se idolatrar os testes de inteligência, aos poucos constatou-se que muitíssimas pessoas criativas ficavam fora das margens dos altos QI. Por que? Porque os testes de inteligência não abarcam a realidade complexa que é o ser humano. É a pessoa inteira, com sua inteligência e vontade, desejos e sentimentos que desenvolve a criatividade. Não se pode desprezar a inteligência, porém sem segmentar o ser humano.

A criatividade é a capacidade de: associar, selecionar, reestruturar, organizar e transformar as experiências passadas e os conhecimentos e percepções presentes, produzindo combinações únicas. Com este processo obtêm-se gratas surpresas, diferentes e novas tanto para a pessoa, como para o entorno.

As vezes julga-se que a criatividade é puro dom, talento natural. Na verdade todos têm possibilidade de desenvolver habilidades e qualidades criativas, cada um de acordo com a sua potencialidade básica natural. Sempre é possível este desenvolvimento.

Há mutíssimas experiências de que o talento médio consegue muita criatividade e da boa! Ainda bem! Os processos de aprendizagem levam a um desenvolvimento efetivo da quantidade e qualidade das idéias. A uma melhora da capacidade de persuasão e de iniciativa. Constata-se que os programas de desenvolvimento de pessoas bem orientados ajudam no crescimento do potencial de liderança, comunicação e autoconfiança.

As organizações hoje em dia precisam de talentos médios desenvolvendo sua capacidade criativa. Há cada vez menos trabalho repetitivo, mais necessidade de desenvolvimento de conhecimentos e tecnologias e novas formas de aplicação. Verificam-se muitas mudanças em períodos de tempo cada vez mais curtos. É só comprovar através da vida fugaz dos produtos e serviços nos últimos anos. Chama atenção também o tipo de habilidades e conhecimentos que são requisitados hoje, comparativamente ao de quinze anos atrás. Há uma demanda forte de pessoas criativas e inovadoras nas organizações e não só em posições de direção, mas em todos os níveis.

Aqueles que tem a seu cargo a coordenação de equipes de trabalho sabem da necessidade de seguir o ditado: "Dando um peixe a um homem ele alimentar-se-á uma vez. Mas se ensinarmos a pescar, alimentar-se-á a vida toda!" É momento de promover criatividade e inovação!

Leia outros textos sobre Ética e Educação no site do Professor

  MEIO AMBIENTE

POLÍTICA AMBIENTAL - I/II

Jornalista Vilmar Berna
Ambientalista de renome internacional e único brasileiro homenageado pela ONU
com o Prêmio Global 500 Para o Meio Ambiente, no ano de 1999.
Fundador do Jornal do Meio Ambiente.
http://www.jornaldomeioambiente.com.br

Dificilmente algum político se elege sozinho. Ele precisa fazer alianças. Para garantir maioria política e atender promessas de campanha junto aos aliados, é comum governadores, prefeitos e até o Presidente da República distribuírem cargos de Governo em função de indicações políticas de deputados, senadores, juizes, etc. Os governantes justificam esse pragmatismo político com o argumento que, numa democracia, quem chega ao poder é para exercer o poder, e fará isso com seus aliados. Naturalmente, os governantes defendem-se afirmando não haver nada de mal desde que os escolhidos sejam pessoas de competência técnica, moral ilibada e movidos pela virtude do bem comum. Entretanto, entre as intenções e os gestos, a realidade tem demonstrado uma enorme distância. A política tem sido freqüentemente reinterpretada como a arte de chegar ao poder e se manter nele.

Na área ambiental, o pragmatismo político tem provocado verdadeiros desastres. Apesar de um certo apelo popular, os órgãos de governo na área ambiental não dispõem de muitos recursos, ao contrário das áreas econômicas ou de obra, por exemplo. Na hora de distribuir os cargos, as áreas fortes, com dinheiro, ficam com os amigos mais chegados do próprio partido do governante. O meio ambiente é entregue a aliados de outros partidos, que receberão os cargos, mas não os recursos. Terão de trabalhar duro se quiserem garantir uma boa administração. Com poucos recursos é quase impossível atrair e manter profissionais em número e qualidade suficientes para administrar o setor. Nessas condições, os administradores ficam em permanente estado de tensão entre a pressão das ONGs, Impresa e Ministério Público por um lado, dos empresários por outro, e a cobrança de seus ‘padrinhos’, que querem resultados traduzidos, no mínimo, em prestígio político.

Há saída. Sempre existem soluções mas elas dependem de cidadãos mais interessados, conscientes e participativos e isso se constrói aos poucos. Nesse meio tempo, as ONGs e cidadãos ambientalistas devem exercer um papel estratégico denunciando as agressões ambientais, os corruptos, omissos e incompetentes, além de pressionar por políticas públicas que beneficiem toda a Sociedade.

2. As três ecologias
As lutas ecologicas têm variados aspectos, destacando-se aqui o técnico, político e o ético. Do ponto de vista técnico, existe uma real necessidade de atuar aqui e agora, com as melhores técnicas e conhecimentos, para impedir a continuação do massacre que nossa espécie empreende contra a natureza, como se ela fosse uma inimiga a ser vencida. Essa luta leva os ecologistas-técnicos a formarem alianças com o empresariado e os governos, quase sempre correndo o risco da cooptação e manipulação, o que geralmente acontece. Se por um lado há o desgaste pessoa e uma certa neutralização dos esforços técnica tende a ser mediatista ao tentar resolver os problemas ambientais mais emergentes, o que é absolutamente necessário, mas que compromete o enfrentamento dos reais agressores do meio ambiente.

A ecologia política busca exatamente concentrar suas lutas contra a estrutura de poder político e econômico que se esconde por detrás das agressões à natureza. Essas lutas dividem-se pelo menos, em duas vertentes; a da política partidária e a da política suprapartidária, que acontece nos movimentos populares. Nesse sentido, os políticos ambientalistas dependem essencialmente das alianças com os movimentos sociais. A ecologia política, entretanto, não e neutra ideologicamente, embora seus melhores esforços venham da chamada esquerda. É preciso lembrar que as agressões ambientais estão acima da luta de classes, já que se o planeta for destruído tanto pobres quanto os ricos perecerão. Mas também não se pode esquecer que a poluição não é democrática, atingindo mais diretamente as camadas mais pobres da população, que não podem se mudar para longe das fontes de poluição, para bairros mais arborizados e com infra-estrutura. Outro fator importante e o aspecto da transformação social. As classes mais ricas estão relativamente satisfeitas com seus privilégios, ao contrário das classes mais pobres. Se o que os ecológicas desejam são mudanças, não é da parte dos ricos que se deve esperar muita coisa. Por isso a preferência dos ecologistas políticos pela esquerda, o que não quer dizer que os regimes socialistas sejam mais preservadores do meio ambiente que os países capitalistas. Muito pelo contrário. Ë direito de todo cidadão conhecer os níveis de degradação ambiental a que está exposto e obter todas as informações referente a qualidade do meio ambiente em que vive, podendo se organizar livremente para defender esse direito sem ser acusado de subversivo. Os ecologistas políticos teriam muitas dificuldades nos regimes socialistas. A não ser que o regime fosse socialista e democrático de verdade Democracia é a chave principal que permite todas as lutas, inclusive a ecológica

O desafio dos ecologistas políticos portanto, e conquistar as camadas mias pobres da população para teses ambientalistas. Mas para isso e fundamental saber adequar a linguagem do ecologes para a linguagem que o povo entenda. É difícil por exemplo, ser compreendido pela população que os ônibus devem ser movidos a gás natural, que a comida não pode estar contaminada por agrotóxicos ou a mata não deve ser destruída para a construção de barracos quando a população não dispões sequer de ônibus no horário, comida suficiente na mesa ou moradia. Ecologia num pais como Brasil, onde crianças ainda morrem de fome ou vitimas de doenças provocadas por falta de saneamento, deve ter a espécie humana como medida de todas as coisas mesmo, sendo fundamental para a preservação dos ecossistemas e da fauna e flora em particular, que os seres humanos compreendem no que isso pode ser útil para a melhoria de sua própria qualidade de vida, pois para a população nenhum ecossistema, por mais rico que seja, pode ser mais importante que a vida de uma criança, por exemplo.

E, finalmente, o aspecto ético da ecologia nos leva questionar sobre o tipo de relacionamento que nossa espécie mantém diante das outras e do próprio planeta, considerando-se o centro da Criação, como se a natureza não passasse de uma inesgotável fonte de matérias-primas para o desenvolvimento humano sendo um direto e um dever dos seres humanos explorar essas fontes até a exaustão, como se fosse a única espécie importante sobre a Terra. É como e nossa espécie não fizesse parte da natureza e, como está fora dela, pode fazer com ela o que quiser sem que isso resulte em maiores conseqüência. O papel dos ecologista, principalmente os educadores, diante desse quadro, é restabelecer a idéia de que a espécie humana também faz parte da natureza, onde tudo esta interligado entre si, e se mexemos numa coisa alteramos outra.

Diante desses três aspectos da ecologia os ambientalistas acabam escolhendo caminhos diferentes para a defesa da mesma ecologia. Existem ecologistas entre os patrões e empregados, entre as lideranças populares e os técnicos políticos de governo e universidades, ecologistas entre socialista e capitalistas. Cada qual falando uma linguagem diferente defendendo diferentes interesses. É pedir demais da compreensão da população, que ainda precisa saber distingui dentre os vários discursos qual realmente representa o seu interesse. E se essas diferenças podem confundir a população, não causam menos estragos entre os próprios ecologistas, que, apesar de ainda pouco numerosos, já conseguiram dividir-se em subgrupos de acordo com o nível de interesses. Dessa forma, existe o subgrupo dos ecologistas do movimento popular, que vê com desconfiança os ecologistas dos governos e universidades, e rejeitam os ecologistas das empresas. Os ecologistas não divergem só quanto aos métodos, mas também quanto à ideologia Uns são capitalistas, outros socialistas, e assim por diante. Ao contrário de isso parecer um motivo de enfraquecimento, representa a democratização do tema ecológico por todas as tendências de luta da sociedade, garantindo que, sejam quais forem as forças que dominem a sociedade, a ecologia estará presente. Por outro lado, essa difusão da questão ecológica deve exigir dos ecologistas um esforço redobrado para conquistar a população, procurando falar uma linguagem que seja percebida por todos, a partir dos problemas e carências da espécie humana, e não o contrário.

3. Desenvolvimento Insustentável
É natural que os ambientalistas fiquem satisfeitos ao ver dirigentes de países desenvolvidos, ditos de ‘primeiro’ mundo, levantarem a bandeira ambiental. É como se víssemos reconhecidas nossas lutas em defesa do planeta. Mas é preciso ver o que há por trás dessa súbita conversão à causa ambiental. Claro, que uma parte disso é devido à pressão da opinião pública, cada vez mais consciente dos problemas ambientais, mas não é só isso. É muito conveniente para as lideranças dos países do ‘primeiro’ mundo exigir dos países de ‘segundo’ e ‘ terceiro’ mundo que cuidem do meio ambiente. E é conveniente por diversos motivos. Passam a imagem de que estão avançados no cuidado ambiental e ainda aumentam seus lucros com a exportação de produtos para despoluição, controle e monitoramento ambiental, usam a questão ambiental como barreira comercial para sobretaxar produtos industrializados do ‘segundo’ e ‘terceiro’ mundo e, ainda lucram ao desviar a atenção da humanidade da base principal do problema: um modelo de desenvolvimento ‘vendido’ como o único possível, baseado na exploração ilimitada de recursos naturais e na super-exploração da mão de obra dos trabalhadores.

O próprio conceito de países de primeiro, segundo e terceiro mundo já revela uma falsa ideologia, quando sugere uma corrida pelo desenvolvimento, onde os melhores chegaram primeiro e cabe aos demais seguir os mesmos passos. Essa visão é irreal pois pressupõe que o planeta e a ciência serão capazes de fornecer matérias primas, absorver resíduos e encontrar soluções para os problemas do crescimento indefinidamente. Esconde o fato de que, na hipótese de todos alcançarem um mesmo padrão de consumo que um Estados Unidos, por exemplo, serão precisos diversos planetas terras de recursos naturais.

As conseqüências dessa corrida desordenada por um modelo de desenvolvimento insustentável não vai acabar com o planeta no futuro. Já está fazendo isso no presente. Um exemplo disso está na maciça extinção de espécies e ecossistema, efeito estufa, buraco na camada de ozônio, mortes prematuras nas cidades devido às poluições do ar, água, solo, etc. O planeta está acabando em cada um desses lugares, onde este tipo de progresso deixa desertos atrás de si.

O cruel é não serem oferecidas alternativas de desenvolvimento aos países de ‘segundo’ e ‘terceiro’ mundo, que permanecem na busca de um futuro improvável e, ao serem levados a buscar o mesmo padrão de desenvolvimento como um direito natural, legitimam uma situação de injustiça, onde países desenvolvidos depositam seus fardos ambientais sobre os ombros dos países em desenvolvimento, extraindo-lhe os recursos naturais e produzindo miséria, num processo que só acumula capital e gera excedente de consumo supérfluo, por um lado, e índices positivos de ecoeficiêcia, por outro, na medida em que o ‘primeiro mundo’ aproveita o pretexto de gerar empregos nos países em desenvolvimento para exportar suas indústrias e tecnologias sujas e obsoletas.

Lado a lado com a crise ambiental existe uma crise de justiça. Concentrar o discurso na crise ambiental é uma boa estratégia para países do primeiro mundo, grandes beneficiários e divulgadores do atual modelo predatório de desenvolvimento. É como se o discurso ambiental fosse uma espécie de cortina de fumaça para despistar a atenção da opinião pública para a crise de justiça, evitando serem desmascarados como vilões da humanidade.

Neste cenário, está claro que os líderes, do chamado ‘primeiro’ mundo, não são os melhores porta-vozes de um novo modelo de desenvolvimento, que leve em conta não só os problemas ambientais mais também os sócio-econômicos. Neste aspecto, o papel de ambientalistas, empresários e lideranças dos países em desenvolvimento assume uma dimensão desafiadora, para que não se repitam os erros cometidos até aqui.

4. Crescimento com limites
A visão ecológica é relativamente nova. Há pouco menos de três décadas poluição era sinônimo de progresso. Hoje, a opinião pública está mais consciente e crítica. Continua querendo progresso e crescimento, mas já não aceita a falta de responsabilidade ambiental, a poluição, a destruição e desperdício de recursos naturais. Um dos problemas é definir quais os limites do crescimento. Até onde uma comunidade pode usar os recursos naturais e a biodiversidade sem comprometer a sua própria qualidade de vida ou a de seus filhos e netos?

Não há respostas prontas. Percebemos que os limites devem ser colocados caso a caso, em função das características de cada lugar. Isso pressupõe embate de idéias, possível apenas num ambiente democrático, principalmente com uma imprensa livre. Nossa geração tem um papel muito importante na história da humanidade. É a geração da transição entre duas visões distintas de mundo. Não temos todas as respostas, muito menos a solução de todos os problemas, mas já somos capazes de dizer não ao progresso sem limites e dizer sim ao progresso com responsabilidade ambiental, ainda que, às vezes, não saibamos direito que caminhos são os melhores para nos levar a esse novo desafio.

Apesar das diferentes visões de mundo, sempre acreditamos na possibilidade do diálogo, pois, no fundo, parece haver um objetivo comum: viver num mundo melhor, mais preservado, com maior qualidade de vida para todos.

5. Gente demais ou crescimento injusto?
Ricos e pobres devem fazer a sua parte a fim de evitar o esgotamento do planeta. Não basta só exigir dos pobres controle populacional. É preciso exigir também dos ricos melhor distribuição de renda e um modelo de desenvolvimento menos predatório. O problema é que são os ricos quem fazem as regras, sustentam os organismos internacionais como a ONU, dominam os grandes meios de comunicação mundiais.

Não que o problema do crescimento populacional mundial não seja grave. Em 90, 51,5% da população mundial tinha menos de 25 anos, segundo a ONU. Ou seja, somos um planeta com 2,7 bilhões de jovens, todos querendo emprego, melhor qualidade de vida e, naturalmente, filhos. Até quando o planeta conseguirá suportar a demanda? Mas quem sabe quanto de população o planeta é capaz de suportar? O problema não está só na quantidade de indivíduos, mas na forma como esse indivíduo vem tratando o planeta. Por exemplo, uma única pessoa vivendo em 20 mil hectares no meio da floresta amazônica, ou no Pantanal, pode causar mais danos com uso do fogo e motoserra, que 2.000 pessoas com consciência ambiental num edifício de São Paulo.

Ainda segundo a ONU, existem no planeta cerca de 1,1 bilhão de pessoas vivendo em absoluta pobreza, 1 bilhão de analfabetos e cerca de 13,5 milhões de crianças com menos de cinco anos que morrem de fome a cada ano. Dados como esses levaram a Conferência Mundial Sobre População e Desenvolvimento, realizada em setembro de 1994, no Cairo, Egito, a definir um programa para o controle da população mundial nos próximos 20 anos, como se o maior perigo para o planeta fosse a explosão demográfica nos países pobres. Mas e os países ricos? Quando serão obrigados a rever seu modelo predatório e socialmente injusto de desenvolvimento, baseado em lucros crescentes, que coloca um fardo ecológico excessivo sobre países pobres e em desenvolvimento, reduzidos à condição de meros exportadores de matérias primas e em lixeira do ‘primeiro mundo’ desenvolvido?

Não é por um acaso que as explosões demográficas acontecem em países pobres, já que a esses povos não é dado a oportunidade de acesso a métodos anticonceptivos e educação para o planejamento familiar. E depois, com o alto índice de mortalidade infantil provocado pelas condições insalubres da miséria, só mesmo colocando muito filho no mundo para ver se vinga um ou dois. Basta observar os índices de população por países para constatar que, onde cresce o nível de renda, diminui o número de filhos.

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