O Mundo Pós-Catástrofe
Uma Semente Anarquista

I. O Prólogo da Ruína

Líderes mundiais

Após a hecatombe nuclear limitada — cirúrgica, mas simbólica —, as nações-impérios se tornaram escombros morais. O poder central se desfez com a mesma rapidez com que antes erguia sanções, quartéis e tratados de submissão.

A guerra atômica, como um grande exorcismo coletivo, mostrou o óbvio: nenhum dos sistemas anteriores funcionava com mais que canalhas e oportunistas no topo.

A humanidade, ou o que restou dela, entrou em estado de silêncio.

II. O Despertar Anarquista

Não surgem Estados novos, mas comunidades. Pequenas, descentralizadas, locais. Os bancos desapareceram em chamas junto com as torres corporativas. A moeda global virou cinza.

O Anarquismo, antes ridicularizado como "pafunça ilustrada", encontra agora espaço fértil. Não por escolha, mas por exaustão.

“Quem quiser mandar, que vá embora.”

III. Como Funciona o Mundo?

Organização Social

Produção e Trabalho

Cultura e Educação

Justiça e Segurança

IV. O Brasil Nesse Mundo

O anarquismo no Brasil toma forma singular: tropical, sincrética, oral. Comunidades florescem nas zonas rurais, florestas e periferias urbanas. O velho poder — coronéis, prefeitos, bispos, milicianos — evapora.

“Cada um por todos, e ninguém acima.”

Canudos volta. Palmares volta. O MST planta o país inteiro, sem precisar invadir.

V. Os Desafios

VI. Epílogo

O anarquismo não venceu. Apenas passou a ser o único sistema possível quando todos os outros falharam de maneira irreparável.

A guerra atômica não destruiu o mundo — destruiu o autoritarismo disfarçado de civilização.

“Talvez, agora, menos ingênuo. Talvez, agora, mais possível.”