Invente um personagem mais absurdo ainda e compare.
Pergunte como ele vive: o deus dele gosta de dinheiro?
Voltemos no tempo e observemos como cavavam a vida na Idade Média (anos 1300).
Suas dificuldades eram tantas que nos convencem que o crime realmente não compensava. Umberto Eco, doutor em Estética medieval relata em que cumbucas se metiam:
Haviam os que se aplicavam emplastros no corpo para fingir úlceras incuráveis, outros que enchiam a boca de uma substância cor de sangue para simular hemoptises de tuberculose, velhacos que fingiam ser fracos de um dos membros, trazendo bastões sem necessidade e simulando a epilepsia, sarnas, tumores, inchaços, aplicando bandas, tinturas de açafrão, trazendo ferros nas mãos, faixas na cabeça, introduzindo-se fedorentos nas igrejas e deixando-se cair de repente nas praças, babando e arregalando os olhos, lançando sangue pelas narinas, feito de suco de amoras e colorau, para arrancar comida ou dinheiro das gentes tementes que lembravam os convites dos santos padres à esmola: divide com o esfaimado o seu pão, leva para casa quem não tem teto, visitemos Cristo, acolhamos Cristo, vistamos Cristo, porque como a água purga o fogo assim a esmola purga os nossos pecados. –Humberto Eco.
Filme, desenhe, publique, satirize. A verdade agradece.