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Revista EngWhere: Aquecimento Global, Efeito Estufa
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Só dez por cento é mentira.
O resto é invenção

- Manoel de Barros (Poeta Brasileiro)
Ano 13 • nº 93 • 15/05/2013
ORÇAMENTOS, PLANEJAMENTOS E CANTEIROS DE OBRAS
Nesta Edição Meio Ambiente O Universo Compilado Ambientalismo Matriz Energética
Papa Francisco Pecados da Imprensa Marketing Como Definir A Remuneração do... Logística Corredor de Exportação
Se me fora dado, aboliria a pompa fúnebre. É preciso chorar os homens quando nascem, e não quando morrem.
- Montesquieu (1689-1755)
Meio Ambiente
15
MAIO
2014

De Bacchanalibus Quaestio Est de Ordinatione Mundi

Coletados na Wikipédia e Encarta.

Agricultura orgânica ou agricultura biológica
É o termo freqüentemente usado para designar a produção de alimentos e outros produtos vegetais que não faz uso de produtos químicos sintéticos, tais como certos fertilizantes e pesticidas, nem de organismos geneticamente modificados, e geralmente adere aos princípios de agricultura sustentável.


Agricultura sustentável
Persegue três objetivos principais: a conservação do meio ambiente, unidades agrícolas lucrativas, e a criação de comunidades agrícolas prósperas. Estes objetivos têm sido definidos de acordo com diversas filosofias, práticas e políticas, tanto sob o ponto de vista do agricultor como do consumidor.


Aquecimento global
Aumento da temperatura da Terra devido ao uso de combustíveis fósseis e de outros processos industriais que levam a uma acumulação de gases, causa do efeito estufa (dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e clorofluorcarbonos) na atmosfera. Desde 1896 sabe-se que o dióxido de carbono ajuda a impedir que os raios infravermelhos escapem ao espaço, mantendo, assim, uma temperatura relativamente quente em nosso planeta (ver Efeito estufa). A questão é se os crescentes níveis de dióxido de carbono registrados ao longo do último século levarão a um aumento da temperatura global.


Big Bang
Georges Edouard Lemaître (1894–1966), cosmologista belga, que propôs em 1927 a teoria de que a expansão do universo começou por uma explosão inicial (chamada big bang) de um "átomo primordial". Lemaître foi um dos vários teóricos que dedicaram-se a solucionar um conjunto de equações estabelecidas pelo físico americano, de origem alemã, Albert Einstein, em sua teoria geral da relatividade. A solução dessas equações acabou levando à teoria do big bang (grande explosão) para explicar a origem do universo. Nascido em Charleroi, Bélgica, formou-se em Engenharia civil e foi também ordenado sacerdote.


Buraco Negro
De acordo com a Teoria Geral da Relatividade, um buraco negro é uma região do espaço da qual nada, nem mesmo objetos que se movam na velocidade da luz, podem escapar. Este é o resultado da deformação do espaço-tempo, causada após o colapso gravitacional de uma estrela, por uma matéria astronomicamente maciça e, ao mesmo tempo, infinitamente compacta e que, logo depois, desaparecerá dando lugar ao que a Física chama de Singularidade, o coração de um buraco negro, onde o tempo para e o espaço deixa de existir. Um buraco negro começa a partir de uma superfície denominadahorizonte de eventos, que marca a região a partir da qual não se pode mais voltar.1 O adjetivo negro em buraco negro se deve ao fato deste não refletir a nenhuma parte da luz que venha atingir seu horizonte de eventos, atuando assim como se fosse um corpo negro perfeito em termodinâmica. Acredita-se, também, com base na mecânica quântica, que buracos negros emitam radiação térmica, da mesma forma que os corpos negros da termodinâmica a temperaturas finitas. Esta temperatura, entretanto, é inversamente proporcional à massa do buraco negro, de modo que observar a radiação térmica proveniente destes objetos torna-se difícil quando estes possuem massas comparáveis às das estrelas.
Apesar de os buracos negros serem praticamente invisíveis, estes podem ser detectados por meio da interação com a matéria em sua vizinhança. Um buraco negro pode, por exemplo, ser localizado por meio da observação do movimento de estrelas em uma dada região do espaço. Outra possibilidade da localização de buracos negros diz respeito à detecção da grande quantidade de radiação emitida quando a matéria proveniente de uma estrela companheira é espirala para dentro do buraco negro, aquecendo-se a altas temperaturas.
Embora o conceito de buraco negro tenha surgido em bases teóricas, astrônomos têm identificado inúmeros candidatos a buracos negros estelares e também indícios da existência de buracos negros super maciços no centro de galáxias maciças.6 Há indícios de que no centro da própria Via Lactea, nas vizinhanças de Sagitário A*, deve haver um buraco negro com mais de 2 milhões de massas solares.


Camada de Ozônio ou Ozonosfera
É a região da Terra, localizada na estratosfera, onde se concentra altas quantidades de ozônio.1 Localizado entre 15 e 35 quilômetros de altitude e com cerca de 10 km de espessura, contém aproximadamente 90% do ozônio atmosférico.2 3
Os gases na camada de ozono são tão rarefeitos que, se comprimidos à pressão atmosférica no nível do mar, a sua espessura não seria maior que alguns milímetros. Este gás é produzido nas baixas latitudes, migrando directamente para as altas latitudes.
As radiações electromagnéticas emitidas pelo Sol trazem energia para a Terra, entre as quais a radiação infravermelha, a luz visível e um misto de radiações epartículas, muitas destas nocivas.
Grande parte da energia solar é absorvida e reemitida pela atmosfera. Se chegasse em sua totalidade à superfície do planeta, esta energia o esterilizaria. A camada de ozono é uma das principais barreiras que protegem os seres vivos dos raios ultravioleta. O ozono deixa passar apenas uma pequena parte dos raios U.V., esta benéfica. Quando o oxigénio molecular da alta-atmosfera sofre interacções devido à energia ultravioleta do Sol, acaba dividindo-se em oxigénio atómico; o átomo de oxigénio e a molécula do mesmo elemento unem-se devido à reionização, e acabam formando a molécula de ozono cuja composição é O3.
A região, quando saturada de ozono, funciona como um filtro onde as moléculas absorvem a radiação ultravioleta do Sol e, devido a reações fotoquímicas, atenuando o seu efeito. É nesta região que estão as nuvens-de-madrepérola, que são formadas pela capa de ozônio.


Efeito estufa
Termo que se aplica ao papel que desempenham certos gases como o dióxido de carbono, o metano, o óxido nitroso, os clorofluorcarbonos e o ozônio, presentes na atmosfera, no aquecimento da superfície terrestre (ver Aquecimento global). Esses gases formam uma camada que impede a dispersão no espaço das radiações solares refletidas pela Terra, num efeito semelhante ao que produz o vidro das estufas destinadas ao cultivo de plantas exóticas.
O conteúdo na atmosfera de dióxido de carbono e outros gases que contribuem para o efeito estufa está aumentando como conseqüência da ação dos seres humanos. O efeito concreto destes incrementos poderia ser um aumento global da temperatura, estimado em 2 a 6°C nos próximos 100 anos.
O Protocolo de Quioto determina sete gases cujas emissões devem ser reduzidas:

  • CO2 - Dióxido de Carbono
  • N2O - Óxido nitroso
  • CH4 - Metano
  • CFCs - Clorofluorcarbonetos
  • HFCs - Hidrofluorcarbonetos
  • PFCs - Perfluorcarbonetos
  • SF6 - Hexafluoreto de enxofre

Energia Renovável
È aquela que vem de recursos naturais como sol, vento, chuva, marés e energia geotérmica, que são recursos renováveis (naturalmente reabastecidos). Em 2008, cerca de 19% do consumo mundial de energia veio de fontes renováveis, com 13% provenientes da tradicional biomassa, que é usada principalmente para aquecimento, e 3,2% a partir da hidroeletricidade.1 Novas energias renováveis (pequenas hidrelétricas, biomassa, eólica, solar, geotérmica e biocombustíveis) representaram outros 2,7% e este percentual está crescendo muito rapidamente.1 A percentagem das energias renováveis na geração de eletricidade é de cerca de 18%, com 15% da eletricidade global vindo de hidrelétricas e 3% de novas energias renováveis.
A energia do Sol é convertida de várias formas para formatos conhecidos, como a biomassa (fotossíntese), a energia hidráulica (evaporação), a eólica (ventos) e a fotovoltaica, que contêm imensa quantidade de energia, e que são capazes de se regenerar por meios naturais.


Energia Eólica
É a transformação da energia do vento em energia útil, tal como na utilização de aero geradores para produzir eletricidade, moinhos de vento para produzir energia mecânica ou velas para impulsionar veleiros. A energia eólica, enquanto alternativa aos combustíveis fósseis, é renovável, está permanentemente disponível, pode ser produzida em qualquer região, é limpa, não produz gases de efeito de estufa durante a produção e requer menos terreno.1 O impacto ambiental é geralmente menos problemático do que o de outras fontes de energia.
Embora a energia eólica seja um meio relativamente não poluente de gerar eletricidade, há impactos associados. Um deles é a alteração da qualidade visual do terreno pela reunião de grande número de turbinas, especialmente quando localizadas em áreas de expressiva beleza natural. Além das preocupações estéticas, o ruído dos rotores das turbinas vem gerando reclamações. Outra preocupação ambiental refere-se ao impacto na vida selvagem. Em alguns locais, turbinas eólicas são responsáveis pela morte de pássaros, inclusive espécies protegidas, acidentalmente apanhadas pelas pás do rotor.
A geração de energia eólica está crescendo à taxa de 30% ao ano, com uma capacidade instalada a nível mundial de 157,9 mil megawatts (MW) em 2009, e é amplamente utilizada na Europa, Ásia e nos Estados Unidos.


Inflação Cósmica
É uma teoria proposta inicialmente por Alan Guth (1981), que postula que o universo, no seu momento inicial passou por uma fase de crescimento exponencial.
Segundo a teoria, a inflação foi produzida por uma densidade de energia do vácuo negativa ou uma espécie de força gravitacional repulsiva. Esta expansão pode ser modelada com uma constante cosmológica não nula. Conseqüentemente todo o universo observável poderia ter-se originado numa pequena região.
Teorias atuais apontam o hipotético campo escalar (e sua partícula associada) ínflaton como responsável pela inflação do universo durante seus primeiros instantes.


Lista de nomes de ciclones tropicais
Devido à persistência a longo prazo e a necessidade de um identificador único no momento de publicar alertas e avisos, os ciclones tropicais são identificados por meio de nomes, comumente de pessoas.
Devido a isso, há a necessidade de listas prontas de nomes a serem usados em ciclones tropicais, que variam e são organizados segundo a bacia oceânica.
No link a seguir uma lista de nomes de ciclones tropicais (incompleta) por bacia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_nomes_de_ciclones_tropicais
* 29/mar/2004 - 12h56 - Cientistas americanos, especializados em análise e previsão de fenômenos severos não tem mais dúvidas e afirmam que o ciclone extratropical Catarina, que atingiu a Região Sul do país era de fato um furacão categoria 1, na escala Saffir-Simpson, que mede a intensidade dos ventos dos furacões. Isso faz de Catarina o primeiro furacão extratropical conhecido e também o primeiro a atingir o Brasil.


OGM / Transgênicos
OGM é a sigla de Organismos Geneticamente Modificados, organismos manipulados geneticamente, de modo a favorecer características desejadas, como a cor, tamanho etc. Os OGMs possuem alteração em trecho(s) do genoma realizadas através da tecnologia do RNA1 / DNA recombinantes ou engenharia genética.
Na maior parte das vezes, quando se fala em Organismos Geneticamente Modificados, trata-se de organismos transgênicos. Mas OGMs e transgênicos não são sinônimos: todo transgênico é um organismo geneticamente modificado, mas nem todo OGM é um transgênico.
Um transgênico é um organismo que possui uma seqüência de DNA (ou parte do DNA) de outro organismo, que pode até ser de uma espécie diferente. Já um OGM é um organismo que foi modificado geneticamente mas não recebeu nenhuma região de outro organismo. Por exemplo, uma bactéria pode ser modificada para expressar um gene por mais vezes. Isso não quer dizer que ela seja uma bactéria transgênica, mas apenas um OGM, já que não foi necessário inserir material externo. Somente ao inserirmos material genético (DNA/RNA) exógeno em um organismo é que ele passa a ser transgênico.


Placa Tectônica
Uma placa tectônica é uma porção da litosfera limitada por zonas de convergência, zonas de subducção e zonas conservativas. A Terra tem sete placas tectônicas principais e muitas mais sub-placas de menores dimensões. Segundo a teoria da tectônica de placas, as placas tectônicas são criadas nas zonas de divergência, ou "zonas de rifte", e são consumidas em zonas de subducção. É nas zonas de fronteira entre placas que se registra a grande maioria dos terremotos e erupções vulcânicas. São reconhecidas 52 placas tectônicas, 14 principais e 38 menores


Tsunami
Ondas marinhas de origem sísmica. São gerados por tremores submarinos. A maioria dos tsunamis se origina na região denominada Anel de Fogo, uma zona de vulcões e atividade sísmica ao redor do oceano Pacífico.
Um tsunami pode percorrer centenas de quilômetros em alto mar e alcançar velocidades de aproximadamente 725 ou 800 quilômetros por hora. (Enciclopédia Encarta)


Universo
Há alguns anos, a sonda WMAP coletou dados que levaram a determinação da Idade do universo em 13,73 (±0,12) bilhões de anos, entretanto, com base em dados coletados pelo satélite Planck, as interpretações de observações astronômicas indicam que a idade do Universo é de 13.82 bilhões de anos, e seu diâmetro é de 93 bilhões de anos-luz ou 8,80 × 1026 metros. De acordo com a teoria da relatividade geral, o espaço pode expandir-se tão rápido quanto a velocidade da luz, embora possamos ver somente uma pequena fração do universo devido à limitação imposta pela velocidade da luz.
É incerto se a dimensão do espaço é finita ou infinita.


Início
"A Globo informa o que quer e como quer desde que isso não vá contra o pensamento oficial. Se existe um poder soberano neste país, ele é a Rede Globo de Televisão. E o mais importante é que ela exerce esse poder graças ao Governo Federal, e sem ter sido eleita por pessoa alguma. Só em uma ditadura poderia existir semelhante poder sem controle social."
- Herbert José de Sousa, o Betinho, (Bocaiúva, 3/11/1935 — Rio de Janeiro, 9/08/1997), sociólogo e ativista dos direitos humanos brasileiro. Concebeu e dedicou-se ao projeto Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida.
A Revista nas Redes Sociais

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As novidades e os textos mais importantes já veiculados na Revista EngWhere estão sendo lançados nas Redes Sociais.

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Filósofo de chuteira
A Revista veiculou em 24/12/2002, entre suas (raras) máximas morais: “Não trate o peão como bicho que ele responderá com sua única argumentação possível: portando-se como bicho.”
Daniel Alves, ao comer a banana e serenamente “portar-se como bicho”, confirmou nosso (óbvio) raciocínio, ainda que inversamente: sua grandeza não foi só pela coragem e dignidade de encarar de frente o racismo, mas pela lição de moral que publicamente passou no racista que o provocou.

Ênio Padilha . MARKETING EMPRESARIAL
03
FEVEREIRO
2014

Como Definir A Remuneração do Profissional no Escritório de Arquitetura ou de Engenharia

Geralmente, se o escritório de Engenharia ou de Arquitetura tem um único profissional como proprietário, o que acontece é mais ou menos o seguinte: as contas vão sendo pagas com dinheiro, cheque ou cartão, que tanto podem vir da conta do escritório como da conta pessoal do profissional. Depende de qual cartão ou talão de cheques está mais à mão ou, de qual saldo ou limite está mais adequado àquela despesa.

No começo, o profissional tem a ilusão de que está fazendo o controle "de cabeça"... depois de alguns meses, ele se dá conta de que o máximo que ele consegue controlar é o saldo das contas. Não existe controle algum sobre a origem e o destino dos recursos financeiros. Pior: não há controle algum sobre o que são despesas pessoais e o que são despesas do escritório.

(...) Outra coisa comum nos Escritórios de Arquitetura ou de Engenharia: não existe uma clareza quanto ao valor do rendimento do profissional no escritório. Pior: em alguns casos, tem-se a ilusão de que os profissionais sabem quanto ganham, o que quase nunca é verdade!


Leia o artigo completo e tire suas conclusões.

Ênio Padilha
Engenheiro, escritor e palestrante.
Formado pela UFSC, em 1986, especializou-se em Marketing Empresarial na UFPR, em 1996/97.
Escreve regularmente e seus artigos são publicados, todas as semanas, em diversos jornais do país.
Leia outros artigos no site do Especialista: www.eniopadilha.com.br eniopadilha@uol.com.br
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"O que não serve para o enxame não serve para a abelha."
- Montesquieu (1689-1755) - M5
Coluna do Borduna . QUEM É VIVO SEMPRE APARECE

Orgulho Nacional

Clique para abrir a Coluna do Borduna

É admirável como estes artistas da Globo vieram (quase todos) das classes intelectualmente menos favorecidas.

Vê-se que antes que vocação para galã não tinham mais nada a perder e que, embora sem o apoio dos pais, não tiveram culpa: suas mães que os incentivaram.

Muitos abandonaram o primeiro ginasial para, com intrepidez, investir na ainda que bem remunerada carreira de "chupador" ao vivo e a cores para todo o Brasil.

Sua grande contribuição para a Língua Nacional, entretanto, foi ter inventado o chamado "beijo técnico", para disfarçar as lambidas, agarramentos e bolinações em frente às câmaras.

Estão agora nos devendo um termo adequado para substituir o indisfarçável e indecoroso "pau-duro" que lhes acomete quando ficam muito tempo se esfregando nas estrelas, muitas vezes peladas sobre a cama e gemendo, com os holofotes desligados para simular escurinho.

Neste ponto concordamos com as macacas de auditório da emissora: são os verdadeiros heróis nacionais e os únicos garanhões que se pode confiar.

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* “O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas e as pessoas idiotas estão cheias de certezas.”
- Charles Bukowski
Adilson Luiz Gonçalves . COMPORTAMENTO
15
MAIO
2014

Corredor de Exportação – Crise e Oportunidade

A área do Porto de Santos conhecida como “Corredor de Exportação”, na Ponta da Praia, que opera granéis vegetais sólidos, foi inaugurada em 1973, durante o Regime Militar, época em que a cidade estava sob intervenção federal.

O “Corredor de Exportação”, agora arrendado, continua operando com os mesmos equipamentos da época de sua inauguração, sendo que as reclamações da população da Ponta da Praia aumentaram progressivamente, até o caracterizarem como o maior conflito na relação cidade-porto.

Poeira, odores desagradáveis, resíduos em vias públicas, congestionamentos, “buzinaços” e “apitaços” diuturnos, além de ratos e pombos, passaram a fazer parte do cotidiano também de bairros mais distantes, como: Aparecida, Embaré e Boqueirão.

Embora os planos de expansão portuária elaborados desde 2006, inclusive os Planos Mestres do Plano Nacional de Logística Portuária (2012) recomendassem a transferência da operação de granéis para locais de menor impacto urbano, sobretudo para a área continental - procedimento favorecido por legislação municipal -, o Primeiro Bloco de Arrendamentos anunciado pelo governo federal propôs a continuidade da operação de grãos na Ponta da Praia; além do incremento de fertilizantes em Outeirinhos e terminal para celulose, em Paquetá, este próximo a áreas do Programa Porto Valongo Santos, histórica parceria entre CODESP e PMS, com interveniência da SEP/PR..

Essas propostas foram feitas sem consulta ao município, contrariando o “Estatuto da Cidade” e a própria lei 12.815/2013.

A modernização dos equipamentos prometida seria um fator positivo, porém, não há garantias de eficiência na fiscalização ou que o transporte ferroviário atenda à totalidade da demanda. Tampouco pode assegurar que a poeira gerada na “boca do porão”, nas operações de embarque, seja eliminada. Isso, sem considerar que 95% dos caminhões que transportam grãos o fazem em carrocerias inadequadas que, somados a vagões com problemas similares, continuarão a despejar produtos pelo sistema viário urbano e portuário, resíduos que geram odores desagradáveis, inclusive na área do Terminal de Passageiros do Porto de Santos.

E por falar no Terminal de Passageiros do Porto de Santos, sua localização, ao lado de terminais de granéis, além de questões logísticas e estéticas, apresentam limitações que, até a presente data, não foram adequadamente equacionadas, além do fato de sua operação implicar na interrupção de outras operações portuárias e, por vezes, em impacto no sistema viário urbano, e do terminal ficar ocioso fora da temporada de cruzeiros.

A conjunção desses fatores acaba por prejudicar a imagem turística da cidade, pois os usuários praticamente só têm visão de áreas operacionais do porto. De outra parte, o município também fica privado de um equipamento que poderia ser utilizado para eventos, suprindo outra demanda da cidade.

Como o governo federal manteve a tramitação do Primeiro Bloco de Arrendamentos, sem dar mostras de que reconsideraria sua posição, a PMS, no exercício de suas prerrogativas constitucionais, tornou a operação de granéis uso desconforme na ZPII, zona portuária que inclui o “Corredor de Exportação”, através da Lei Complementar nº 813/2013.

Em função disso, o Tribunal de Contas da União, em seção extraordinária, realizada em 10/12/2013, condicionou a publicação dos respectivos editais à realização de alterações, em decorrência dessa lei municipal.

As crises são “solo fértil” para oportunidades que, no caso, permitem o retorno à racionalidade dos planos de expansão, além de novas possibilidades, que podem conciliar interesses de todos os atores envolvidos, com vantagens mútuas.

A PMS antes de promulgar a nova legislação, já havia sugerido ao governo federal alternativas para transferência das operações de grãos do “Corredor de Exportação”. Sugestões convergentes com o PDEPS atualizado e PNLP. Terminais existentes podem absorvê-las em curto prazo. O novo terminal da VLi e a construção de outros, na área continental, atenderiam à demanda futura.

Também é importante frisar que a entrada em operação dos dois novos terminais de contêineres suprirá a demanda desse tipo de operação por vários anos.

Ora, a maioria dos arrendamentos da área do “Corredor de Exportação” termina até 2017, enquanto o contrato do terminal de cruzeiros marítimos expira em 2018.

Porque não transferir o terminal de cruzeiros para a Ponta da Praia?

Essa solução permitiria a construção de um terminal comparável aos melhores do mundo, dotado de infraestrutura adequada, shopping center, espaço para eventos e estacionamento, que poderiam ser utilizados continuamente, aumentando a rentabilidade do empreendimento, numa área próxima de vários equipamentos turísticos, o que melhoraria a imagem da cidade perante os turistas.

Em conjunto com o terminal de cruzeiros previsto no Programa Porto Valongo Santos, no Centro Histórico, Santos teria dois equipamentos de padrão internacional, à altura do título de “Capital Brasileira dos Cruzeiros Marítimos”.

E quanto à área do atual terminal de cruzeiros?

Ela pode ser destinada à operação de cargas “amigáveis”, como celulose, o que eliminaria possíveis conflitos que a instalação desse tipo de atividade poderia ocasionar, se fosse implantada no Paquetá, como prevê o Primeiro Bloco de Arrendamentos. Ou poderia abrigar uma base de apoio offshore, outra demanda do Porto de Santos, em função da exploração de petróleo e gás na Bacia de Santos. Ou, ainda, uma área para embarque de cargas de projeto, como pás eólicas, por exemplo.

Assim, existem alternativas, os prazos são compatíveis e o cenário é favorável à solução de antigos e importantes conflitos na relação cidade-porto, além de propiciar condições ideais para a expansão racional, ambiental e socialmente sustentável do maior porto da América Latina.

Adilson Luiz Gonçalves
Engenheiro, Professor Universitário e Articulista.
Leia muitos outros artigos no site do Professor
Fones: (13) 32614929 / 97723538
algbr@ig.com.br
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Internet

Papa Francisco critica 'pecados' da imprensa
Pontífice disse que mídia promove desinformação e calúnias


O papa Francisco fez neste sábado (22) um duro discurso voltado à mídia, a quem acusou de promover desinformação, calúnia e difamação. Em uma audiência para as rádios e televisões católicas da rede Corallo, o Pontífice pediu para a imprensa fugir desses "pecados" e dar mais importância a "temas importantes" para a vida das pessoas, da família e da sociedade.
"Hoje o clima midiático tem suas formas de envenenamento. As pessoas sabem, percebem, mas infelizmente se acostumam a respirar da rádio e da televisão um ar sujo, que não faz bem. É preciso fazer circular um ar mais limpo. Para mim, os maiores pecados são aqueles que vão na estrada da mentira, e são três: a desinformação, a calúnia e a difamação", declarou Francisco.
Para o papa, o primeiro é o mais perigoso de todos, por fazer com que os meios de comunicação não passem as informações completas para a sociedade."A desinformação é dizer as coisas pela metade, aquilo que é mais conveniente. Assim, aquele que vê televisão ou ouve rádio não pode ter uma opinião porque não possui os elementos necessários", acrescentou.


Continua no AnsaBrasil.com.br

Mundo
15
MAIO
2014

Link do Mês

"Esse ano, a malária matará mais de um milhão de pessoas, das quais cerca de 80% serão crianças. A Grã-Bretanha já teve malária. Na América do Norte, a malária era epidêmica e ainda surgem casos de infecções a cada ano. Na África, a malária mata mais de 100 pessoas por hora. Na Rússia, entre o período de corrupção dos anos 90, a malária se restabeleceu. E qual a diferença entre esses casos?

Nós sabemos como prevenir a malária. A ciência é universal. A diferença é uma boa administração pública.

Para exemplificar, tome um governo irresponsável e corrupto: a malária sozinha mataria uma quantidade de crianças suficiente para preencher todas as vagas de um avião do tipo Jumbo nas próximas 24 horas - um 11 de setembro todos os dias.”


Leia mais em http://wikileaks.org/wiki/Wikileaks/pt

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Temos cinco sexos. Os heterossexuais masculinos que fazem sexo com mulheres; as heterossexuais femininas que fazem sexo com homens; os homossexuais masculinos, também chamados gays, que fazem sexo com outros homens; as homossexuais femininas, também chamadas lésbicas, que fazem amor com outras mulheres; e os simpatizantes, que ninguém sabe o que fazem, tal qual os habitantes de Gomorra, que morreram sem revelar seu prato preferido.
- Nataniel Jebão (Fausto Wolf - 1940-2008)
Ambientalismo . JORNAL DO MEIO AMBIENTE
11
ABRIL
2013

Rumos da Matriz Energética Brasileira

Aumentar a competitividade é crucial para um crescimento econômico robusto e para construir uma estrutura resiliente. Medidas tomadas para superar gargalos que afetam a competitividade brasileira devem produzir resultados no médio prazo, e seus efeitos devem ser sentidos no consumo de energia. Superados esses gargalos, haverá maior pressão sobre a demanda energética, repercutindo na matriz. Falo, aqui, de incertezas, críticas e desafios para o planejamento energético.

Cinco temas, entre outros, condicionam os rumos da matriz energética brasileira: geopolítica energética mundial, mudança do clima global, perfil sociodemográfico, perfil da indústria e competitividade da economia.

O shale gas, tal como o choque nos preços do petróleo há 40 anos, tem potencial para mudar a geopolítica energética mundial, afetando relações de preço entre os energéticos, a importância estratégica deles e de até algumas regiões do mundo. Basta dizer que Estados Unidos e China, os maiores consumidores de petróleo do mundo, detêm as maiores reservas de shale gas do planeta. O Brasil não está à margem desse cenário. As perspectivas que se abrem para o gás não convencional no País são condicionantes, junto com o pré-sal, da evolução da economia e da matriz energética nacional nos próximos 10 ou 20 anos.

Com relação às mudanças climáticas, parece consenso que se deve ampliar o controle das emissões de gases de efeito estufa (GEE), ou a humanidade sofrerá as consequências de sua própria irresponsabilidade. Os Bric mais Japão e Estados Unidos são responsáveis por mais de 50% das emissões globais de GEE (2005). Excluindo o Brasil, 75% das emissões desses países são devidas à produção e ao uso da energia - índice muito próximo à média mundial - e 33% são devidos somente à produção de energia elétrica. No nosso caso, a elevada participação de renováveis na matriz, quase 45%, reduz muitíssimo essas proporções, para 12% e 1%, respectivamente. A biomassa da cana e a hidreletricidade sustentam essa condição favorável, que pode e deve ser mantida nos próximos anos. Balizam a estratégia de expansão da oferta de energia, com o benefício adicional de se tratar de fontes energéticas próprias, sobre as quais o País tem amplo domínio, inclusive no aspecto tecnológico.

A economia brasileira já é hoje uma economia de baixo carbono, condição que autoriza a meta estratégica de manter a intensidade de carbono na economia. Aqui, os desafios a enfrentar são, portanto, diferentes dos da maioria dos países, os emergentes inclusive.

As alterações no perfil sociodemográfico do País são expressivas. Em passado recente, metade da população tinha menos de 20 anos; hoje, 50% têm 30 ou mais. Outras mudanças relevantes que afetam o padrão de consumo de energia foram: aumento da urbanização e da expectativa de vida, avanço da condição da mulher na sociedade e redução do número de filhos por mulher. Não obstante, haverá, em 10 anos, mais 14 milhões de brasileiros - uma Bélgica e meia! - a demandar mais comida, mais produtos, mais serviços e mais energia.

O País vive um histórico período de bônus demográfico, em que a população em idade produtiva é relativamente maior do que a de idosos, jovens e crianças. Trata-se de mais um fator a impulsionar o crescimento econômico, fator que será tão mais relevante quanto melhor for a capacitação da força de trabalho. A perspectiva de crescimento da economia exerce pressão sobre a demanda de energia, apesar das iniciativas de eficiência energética. A propósito, para ficar apenas na eletricidade, as previsões da demanda já consideram intrinsecamente "retirar" do mercado em 2020 o equivalente à geração de uma hidrelétrica de 8.400 megawatts de capacidade.

A evolução do perfil da indústria nacional é outra incerteza crítica quando se pensa no futuro da matriz energética. Há 25 anos, a fatia da indústria no consumo final energético permanece em 35%. Mas, a indústria de transformação perde participação na economia, e produtos manufaturados perdem importância na pauta de exportações. Isso ainda não se refletiu no consumo energético. Contudo, é de se esperar que mudanças no perfil da indústria afetem o consumo setorial de energia, com rebatimento na matriz energética nacional.

Aumentar a competitividade é crucial para um crescimento econômico robusto e para construir uma estrutura resiliente. Medidas tomadas para superar gargalos que afetam a competitividade brasileira, como redução dos juros reais e das tarifas de energia, concessão de projetos de infraestrutura à iniciativa privada e desoneração das folhas de pagamento para o setor exportador, devem produzir resultados no médio prazo, e seus efeitos devem ser sentidos no consumo de energia. Superados esses gargalos, haverá maior pressão sobre a demanda energética, repercutindo na matriz.

A EPE inicia agora um novo ciclo de estudos do planejamento energético de longo prazo, o segundo desde sua criação, o que levará ao Plano Nacional de Energia 2050. Esses estudos envolvem a discussão desses temas por se tratarem de questões de conteúdo potencialmente modificador e portador de futuro, impondo importantes desafios para o planejamento energético.


Mais detalhes em PlanetaSustentavel.abril.com.br

Amilcar Guerreiro
Diretor de Estudos de Economia da Energia e de Meio Ambiente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE)
Ex-secretário de Energia do Ministério de Minas e Energia
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A primeira impressão que se tem de um governante e da sua inteligência é dada pelos homens que o cercam.
- Nicolau Maquiavel
 
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