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"Seriamos melhores, se não fossemos tão bons." - Sigmund Freud
Ano 12 • nº 90 • 01/12/2013
ORÇAMENTOS, PLANEJAMENTOS E CANTEIROS DE OBRAS
Nesta Edição Produção de obra A Arte da Guerra Meio Ambiente 10 Razões para Consumir Alimentos Orgânicos
Ortografia Erros de Português Frequentes de Engenheiros Marketing Talento, Organização e Disciplina Comportamento A Internet e a Expressão
Novidades nos softwares EngWhere

Todos os softwares passaram a ser liberados por pen drive!

Na Engenharia 99% feito é igual a 0, faça as coisas 100% para que se considere concluídas.
- Ricardo Guidini
Produção de obra
25
NOVEMBRO
2013

A Arte da Guerra

"A guerra é uma questão vital para o Estado. Torna-se de suma importância estudá-la com muito cuidado em todos os seus detalhes."

É preciso cuidado ao generalizar que "obras são como guerras e os meios empregados deverão ser os mesmos para se obter a vitória".
Fomos vítimas desse tipo de "tese" quando um de nossos chefes (ex-militar que se destacava por suas idéias esdrúxulas) nos colocou à frente de 2.500 peões, goela abaixo, afirmando que "Guerra se vence com homens!".
A última coisa que se contradizia, naqueles tempos, eram os filósofos de caserna. Calamos mas não sem deixar de fazer nossos estudos para questionar a veracidade de uma afirmação que tanto debatia com nossa inteligência.
Possivelmente na construção das pirâmides do Egito ou nas obras do Velho Testamento não se usou tão desproporcional relação (chefe x operário). Nos dias atuais, nada poderia ser mais esquisito.
Mesmo entre os chineses, que costumam se exceder quando o assunto é colocar gente em seus empreendimentos, encontramos teorias bem mais sensatas.
Um dos textos destas nossas pesquisas, que mais nos impressionou, foi "A Arte da Guerra", do filósofo e militar chinês Sun Tsu (544 a.C. - 496 a.C.), cujos 13 capítulos resumimos a seguir.
Não sem alertar, à impaciente leitora, para que não siga muito a risca os ensinamentos do sábio, pois, afinal, a História da Humanidade está aí, implacável, registrando os feitos dos grandes homens, das grandes guerras e ...das grandes incompetências.

1. Planejamento Inicial
O primeiro capítulo de A Arte da Guerra é dedicado à importância da estratégia. Como o clássico I Ching afirma: "O líder planeja no início, antes de começar a agir", e "o líder avalia os problemas e os previne." Em termos de operações militares, A Arte da Guerra coloca cinco aspectos que devem ser determinados antes de empreender qualquer ação: Caminho, o clima, o terreno, a liderança militar e a disciplina.

2. Guerreando
O segundo capítulo de A Arte da Guerra, sobre a batalha, ressalta as conseqüências domésticas da guerra, mesmo da guerra externa. A ênfase é posta sobre a velocidade e a eficiência, com advertências incisivas para não prolongar as operações, especialmente campo adentro. A importância de se conservar a energia e os recursos materiais recebe atenção particular. Para minimizar o desgaste que a guerra causa na economia e na população, Sun Tzu recomenda a prática de alimentar o inimigo e de usar as forças cativas por meio de um bom tratamento.

3. Estratégia ofensiva
O terceiro capítulo, planejamento do assédio, também acentua a conservação — o objetivo geral é chegar à vitória mantendo intacto o maior número possível de bens, sociais e materiais, e não destruindo todas as pessoas e coisas que estejam no caminho. Neste sentido, Mestre Sun afirma que é melhor vencer sem lutar.

4. Disposições
O quarto capítulo de A Arte da Guerra trata da formação, uma das questões mais importantes da estratégia e do combate. Numa postura caracteristicamente taoísta, Sun Tzu declara que o segredo para a vitória são a adaptabilidade e a inescrutabilidade. Como o comentador Du Mu explica: "A condição interior do informe é inescrutável, enquanto que a daqueles que adotaram uma forma específica é claramente manifesta. O inescrutável vence, o manifesto perde." Neste contexto, a inescrutabilidade não é meramente passiva, não significa apenas afastar-se ou esconder-se dos outros; significa, sim, a percepção do que é invisível aos olhos dos outros e a reação a possibilidades ainda não percebidas por aqueles que só observam o manifesto. Discernindo oportunidades antes que sejam visíveis aos outros e agindo com rapidez, o misterioso guerreiro pode tomar conta da situação antes que as coisas se escoem por entre os dedos.

5. Energia
O tema do capítulo quinto de A Arte da Guerra é a força, ou o ímpeto, a estrutura dinâmica de um grupo em ação. Aqui, Mestre Sun ressalta as habilidades organizacionais, a coordenação e o uso tanto de métodos de guerra ortodoxos como de guerrilha. Ele enfatiza a mudança e a surpresa, empregando variações intermináveis de táticas e usando as condições psicológicas do adversário para manobrá-lo a posições vulneráveis.

6. Fraquezas e forças
O capítulo sexto aborda a questão da "vacuidade e da plenitude", já mencionadas como conceitos taoístas fundamentais geralmente adaptados às artes marciais. A idéia é encher-se de energia ao mesmo tempo em que se esvazia o oponente. Como Mestre Sun diz, isto é feito para nos tornarmos invencíveis e para enfrentar os adversários somente quando estes são vulneráveis. Uma das mais simples dessas táticas é muito conhecida não apenas no contexto da guerra, mas também na manipulação social e dos negócios: "Bons guerreiros atraem o inimigo a si; não são eles que atacam o inimigo." Outra função da inescrutabilidade tão intensamente valorizada pelo guerreiro taoísta é a que recomenda conservar a própria energia ao mesmo tempo em que se induzem os outros a desperdiçar a sua: "O objetivo de formar um exército é chegar à não-forma", diz Mestre Sun; assim, ninguém poderá elaborar uma estratégia contra ti. Ao mesmo tempo, diz ele, induz o adversário a organizar suas próprias formações, leva-o a esparramar-se; testa o oponente para sondar seus recursos e reações, mas permanece desconhecido.

7. Manobras
O sétimo capítulo de A Arte da Guerra, sobre a luta armada, trata da organização efetiva no campo e das manobras de combate, e também reintroduz vários dos principais temas de Sun Tzu. Começando com a necessidade de informações e preparação, Sun afirma: "Entra em ação somente depois de fazer a devida avaliação. Aquele que por primeiro avaliar a distância do perto e do longe vencerá — está é a lei da luta armada." O I Ching diz: "Prepara-te, e terás boa fortuna." Novamente expondo sua filosofia tática minimalista/essencialista, característica que lhe é muito própria. Sun Tzu continua: "Suga a energia do exército adversário, arranca o coração dos seus generais." Retomando seus ensinamentos sobre a vacuidade e a plenitude, também afirma: "Evita a energia intensa, ataca a moderada e a fugidia." Para aproveitar ao máximo os benefícios dos princípios da vacuidade e da plenitude, Sun ensina quatro tipos de habilidades essenciais ao guerreiro insondável: domínio da energia, domínio do coração, domínio da força e domínio da adaptação.

8. As nove variáveis
O capítulo oitavo é dedicado à adaptação, já vista como uma das pedras angulares da arte bélica. Mestre Sun assevera: "Se os generais não souberem adaptar-se de modo vantajoso, mesmo que conheçam a disposição do terreno, não conseguirão tirar proveito dela." O I Ching diz: "Persiste intensamente no que está além de tua profundidade, e tua fidelidade a essa direção trará a desgraça, não o proveito." A adaptabilidade depende naturalmente da prontidão, outro tema que se repete de A Arte da Guerra. Mestre Sun afirma: "O preceito das operações militares é não supor que o inimigo não avance, mas dispor de meios para lidar com ele; não confiar que o adversário não ataque, mas esperar em ter o que não pode ser atacado." O I Ching diz: "Se te sobrecarregares sem ter uma base sólida, serás por fim exaurido, o que te trará dificuldades e má fortuna." Em A Arte da Guerra, a prontidão não significa apenas preparação material; sem um estado mental apropriado, a mera força física não é suficiente para garantir a vitória. Mestre Sun define indiretamente as condições psicológicas do líder vitorioso, enumerando cinco perigos — ter muita disposição para morrer, ter muita ansiedade de viver, encolerizar-se com muita rapidez, ser puritano ou sentimental demais. Mestre Sun afirma que qualquer um desses excessos cria pontos vulneráveis que podem ser facilmente explorados por adversários astutos. O I Ching diz: "Ao aguardar à beira de uma situação, antes que o tempo adequado para entrar em ação chegue, mantém-te alerta e evita ceder ao impulso — assim fazendo, não errarás."

9. Movimentações
O capítulo nono trata de exércitos em manobras estratégicas. Mais uma vez Mestre Sun fala sobre os três aspectos da arte do guerreiro — o físico, o social e o psicológico. Em termos físicos concretos, ele recomenda certos tipos óbvios de terreno que favorecem as probabilidades de vitória: elevações, rio acima, o lado ensolarado dos morros, regiões abundantes de recursos. Com base nas três dimensões, descreve ainda os modos de interpretar os movimentos do inimigo.

10. Terreno
O capítulo décimo, que analisa a questão do terreno, dá continuidade às idéias de manobras técnicas e à adaptabilidade, delineando tipos de terreno e maneiras adequadas de se acomodar a eles. Requer-se reflexão para transferir os padrões desses tipos de terreno a outros contextos, mas o ponto fundamental está em considerar a relação do protagonista com as configurações do ambiente material, social e psicológico. Mestre Sun adota esse ponto de vista com observações sobre as deficiências organizacionais fatais pelas quais o líder é responsável. Aqui, novamente, a ênfase está posta no moral da unidade: "Considera teus soldados como filhos bem-amados, e eles de boa vontade morrerão contigo." O I Ching diz: "Os que estão acima asseguram seus lares pela bondade para com os que estão abaixo." Apesar disso, ampliando a metáfora, Mestre Sun também adverte contra ser abertamente indulgente, o que traria como conseqüência tropas semelhantes a crianças mimadas. Este capítulo ressalta também a inteligência, no sentido de conhecimento preparatório. Sua definição inclui de modo particular a percepção clara das capacidades das próprias forças, da vulnerabilidade do adversário e da disposição do terreno: "Quando conheces a ti mesmo e aos outros, a vitória não está ameaçada; quando conheces o céu e a terra, a vitória é inesgotável." O I Ching diz: "Sê cuidadoso no começo, e não terás dificuldades no fim."

11. As nove variáveis de terreno
O décimo primeiro capítulo, intitulado "Nove Regiões", apresenta um tratamento mais detalhado do relevo, especialmente em termos do relacionamento de um grupo com o terreno. Pode-se compreender que essas "nove regiões" se aplicam não só ao mero território físico, mas também ao "território" em seus sentidos social e mais abstraio. As nove regiões relacionadas por Mestre Sun são assim denominadas: região de dissolução, região leve, região de contenda, região de tráfego, região de intersecção, região pesada, região ruim, região sitiada e região de morte (ou mortal).

12. Ataques com o emprego de fogo
O décimo segundo capítulo de A Arte da Guerra, sobre o ataque com fogo, inicia com uma breve descrição dos vários tipos de ataque incendiário e inclui observações técnicas e estratégias para o acompanhamento. Talvez porque, num sentido material comum, o fogo seja a forma mais perversa de arte marcial (os explosivos existiam no tempo de Sun Tzu, mas não eram usados militarmente), é neste capítulo que encontramos o mais ardente apelo pela humanidade, fazendo eco à idéia taoísta de que as "armas são instrumentos de desgraça que devem ser usadas somente quando for inevitável". Concluindo abruptamente sua breve reflexão sobre o ataque com fogo, Mestre Sun diz: "Um governo não deve mobilizar um exército motivado pela raiva, os líderes militares não devem provocar a guerra movidos pela cólera. Antes, deves agir se for benéfico; caso contrário, deves desistir. A raiva pode-se transformar em alegria, a cólera pode-se tornar prazer, mas uma nação destruída não pode ser restaurada para a existência, e os mortos não podem ser devolvidos à vida."

13. Utilização de agentes secretos
O décimo terceiro e último capítulo trata da espionagem, fechando assim o círculo com o capítulo inicial sobre a estratégia, para a qual a inteligência é essencial. Novamente guiando-se pelo minimalismo orientado para a eficiência e pelo conservadorismo, para os quais se voltam às habilidades que ensina, Mestre Sun começa falando da importância dos agentes de inteligência nos termos mais enfáticos: "Uma operação militar de importância é um escoadouro grave da nação, e pode ser mantida por anos de luta pela vitória de um dia. Por isso, desconhecer as condições do inimigo por não querer recompensar a inteligência é algo extremamente desumano."


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A inteligência é o único meio que possuímos para dominar os nossos instintos.
- Sigmund Freud
A Revista nas Redes Sociais

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ENGENHARIA

Um bem importante para o país
Tanto engenho, tanta tecnologia
E tanta sabedoria
Há-de haver uma saída que nos revele
O nosso futuro cada vez mais tecnológico.
É necessário estudar e aprimorar toda a nossa
Vida para que esta pareça construída e não destruída.
Esta é a saída saber perder e ganhar faz que saibamos
Chegar a tudo o quanto queremos pois apenas nós sabemos
O futuro que queremos.

- Renato Alexandre dos Santos Freitas
(Em O Pensador - UOL)

Ortografia
03
OUTUBRO
2013

Erros de Português Frequentes dos Engenheiros

Mão-de-obra/ mão de obra
Erro: A falta de mão-de-obra qualificada é um dos gargalos da economia brasileira.
Forma correta: A falta de mão de obra qualificada é um dos gargalos da economia.

No ponto de/ a ponto de
Erro: A demanda da chefia é tão alta, que estou no ponto de mandar tudo às favas.
Forma correta: A demanda da chefia é tão alta, que estou a ponto de mandar tudo às favas.

Dois por cento/ dois pontos percentuais
Erro: No ano passado, o crescimento foi de 10%. Neste ano, de 8%, tendo havido queda de 2%.
Forma correta: No ano passado, o crescimento foi de 10%. Neste ano, de 8%, tendo havido queda de 2 pontos percentuais.

A longo prazo/ em longo prazo
Erro: A longo prazo, serão necessárias mudanças.
Forma correta: Em longo prazo, serão necessárias mudanças.

A cores/ em cores
Erro: O material da apresentação será a cores
Forma correta: O material da apresentação será em cores

Vir/ vier
Erro: Se ele não vir amanhã, vai perder mais uma reunião importante.
Forma correta: Se ele não vier amanhã, vai perder mais uma reunião importante.


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Literatura: Textos Fundamentais
11
JUNHO
1868

Vozes d'África

Deus! ó Deus! onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes
Embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus?...

Qual Prometeu tu me amarraste um dia
Do deserto na rubra penedia
— Infinito: galé! ...
Por abutre — me deste o sol candente,
E a terra de Suez — foi a corrente
Que me ligaste ao pé...

O cavalo estafado do Beduíno
Sob a vergasta tomba ressupino
E morre no areal.
Minha garupa sangra, a dor poreja,
Quando o chicote do simoun dardeja
O teu braço eternal.

Minhas irmãs são belas, são ditosas...
Dorme a Ásia nas sombras voluptuosas
Dos haréns do Sultão.
Ou no dorso dos brancos elefantes
Embala-se coberta de brilhantes
Nas plagas do Hindustão.

Castro Alves

Continua no Jornal da Poesia

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E-mails Enviados e Recebidos
15
OUTUBRO
2013

Dono da Eternit é Condenado

Prezados

Lendo a Revista EngWhere nº87 tive o desprazer de constatar pela 1ª vez a aparição de um artigo um tanto \"eco-idiota\" nesta ilustre revista. Gostaria só de tecer um breve comentário a respeito: \"Já que o amianto é muito, muito, muito cancerígeno, vamos trocar mesmo. Claro, porque não? Mas vamos usar o que no lugar? Telhinhas bonitinhas(sic) eco-ecológicas feitas de lix.. digo, garrafas prensadas, que incendeiam a uma faísca de isqueiro? Ou vamos usar um quase- fibrocimento que na primeira chuva se comporta como papelão, inclusive cedendo ao próprio peso? Vamos lá, vamos matar a industria do amianto. Mas vamos no futuro NOS matar diante do efeito nefasto que o lixo que querem nos vender vai provocar.
Sem mais,
Atenciosamente
BPS


BPS - Curitiba - PR

Realmente nossa preocupação única foi com a morte de - segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) - 100 mil trabalhadores por ano. Deixamos de considerar que esta revolução foi por causa nobre: os rendimentos de seus honoráveis patrões e megaindustriais do setor.
Não previmos o prejuízo que os futuros desabamentos de telhados poderiam causar trincando os capacetes de quem estiver embaixo (despreocupados com os cancros alheios). 
Talvez por isto que empresas idôneas como a Rede Globo mantenham perenes parcerias com a Eternit, que, em retribuição, faz pesada propaganda nas páginas da Época.
Você deverá ser um leitor atento da revista. Não é qualquer um que pode ter um telhado desabando na cabeça (com ou sem cancro) e poder gabar que o único prejuízo foi trincar o capacete.
Se não podemos nos gabar, temos uma carta infalível na manga para mudar esta história.
Estamos finalizando estudos sérios sobre traços, palhas de coqueiro prensadas, ligas especiais e impermeabilizantes, para fabricação de telhas, caixas d'água e tubulações à base de cimento, gesso, fibras e bosta de vaca.
Num processo mais econômico, sem mudar a cor e a aparência original, com menor custo e, principalmente, menor peso para, no caso de desabamento, nem quebrar os capacetes de quem esteja debaixo.
Proporemos a criação da Bostobrás. Havendo interesse em adquirir ações, e calar os ecos-chatos, peça-nos que enviamos-lhe a boleta.
A.G.S


A Última Palavra é a que Enfinca: Parecer da Estagiária

Prezado Bruno
Respeitando seu ponto de vista, gostaríamos de lhe dizer que não estamos querendo NOS matar, como disse, e tampouco utilizar telhas que se incendeiam a uma mísera faísca ou outra das sugeridas. Seria um extremo mal gosto na estética das casas.
Não sabemos se leu algum estudo sobre outra solução ou material para substituir o amianto, tal como o magnésio (ainda preliminarmente). E que muitos operários, “chutando” por baixo, estão tendo sérios problemas com o tal produto, por ser cancerígeno.
Observe que o minério já esta banido em mais de 60 países, o Brasil é um de seus maiores produtores e exportadores, sua exportação já se encontra em queda e em 5 estados a produção e utilização do amianto é proibida. Cuide para não ficar falando sozinho.
Agradecemos pelo e-mail enviado e pela preocupação com nosso texto. Acatamos as opiniões contrárias à nossa, mormente por defender uma tese sobre assunto tão delicado. Continue nos acompanhando, e nos contatando.
Abraços
Priscila


Forme sua Própria Opinião - Aula 1: O Dízimo

No alvo.
- JM (no Facebook)

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Aprendi... que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a.
- Willian Shakespeare
Ênio Padilha . MARKETING EMPRESARIAL
16
NOVEMBRO
2011

Talento, Organização e Disciplina

Titulo ou Frase Secundária

Há muitos anos tenho insistido, nos meus cursos e palestras, que não existem segredos para o sucesso. Que todos os casos de pessoas bem sucedidas são resultados da combinação adequada de três elementos essenciais: Talento, Organização e Disciplina.

Talento é uma habilidade natural para fazer algo melhor do que a maioria das outras pessoas. Essa habilidade pode ser específica, como jogar basquetebol, correr, cantar, desenhar, esculpir, falar em público, pilotar carros de corrida, compor músicas, fazer filmes, calcular... ou genérica como o talento para as artes plásticas, para os esportes, para a música, para línguas ou para a ciência.

Talento é inato. Nasce com a pessoa. E aparece cedo (como que pedindo para ser explorado e desenvolvido).
Não existe maneira de adquirir talento! Por isso é que o termo "Talento Natural" soa como uma redundância, posto que não existe "Talento Artificial"

É importante dizer que são raríssimas as pessoas totalmente desprovidas de qualquer talento. Todos temos algum tipo de talento. É preciso identificá-lo e desenvolvê-lo para que possamos capitalizar o nosso potencial.

Pesquisadores no mundo inteiro, no entanto, concordam que, mesmo as capacidades que dependem de talento podem ser desenvolvidas com a aplicação de técnicas apropriadas (caso haja motivação). Assim, qualquer pessoa está, por exemplo, potencialmente apta a aprender música, desde que tenha vontade e use as técnicas apropriadas ao estudo de música. Mas aí entra em cena um dos outros dois componentes do sucesso: a Organização.

O senso de Organização consiste em ter a capacidade de definir o lugar, o tempo e a maneira de executar tarefas ou guardar coisas.
O processo de organização define um lugar para cada coisa, um momento para cada tarefa, uma ferramenta para cada trabalho.

A organização (da sua mesa de trabalho, da sua casa e até mesmo da sua vida) pode ser obtida com ajuda externa de profissionais específicos, como professores, treinadores, assessores e consultores. O talento é o material de construção; a organização é o projeto; a execução da obra traz ao palco a terceira força capaz de produzir o sucesso: a disciplina!

Aquilo que a maioria das pessoas chama de desorganização tem, em 99% dos casos, outro nome: chama-se indisciplina.
Pense naquele escritório todo bagunçado, com todas as coisas fora de lugar, papel pra todo lado, desordem geral. Nossa primeira reação é dizer "nossa! que escritório desorganizado." Mas, na verdade, em 99% dos casos, se começarmos a perguntar para o proprietário do escritório onde é o lugar daquela caneta que está jogada no chão, daqueles contratos sobre uma cadeira, daqueles livros empilhados num canto ou mesmo dos lixos jogados sobre a mesa... é muito provável que ele saiba dizer o lugar de cada coisa.
Ora, se cada coisa tem um lugar (pré-definido) então já existe organização. E por que as coisas estão fora de lugar? Porque faltou disciplina para a manutenção da ordem.

Assim é na vida!

A disciplina pode ser definida como a característica de quem é capaz de fazer o que deve ser feito (aquilo que foi definido previamente no processo de organização). Aristóteles dizia que a disciplina é uma qualidade da alma e que é a força que diferencia o homem dos animais, pois a disciplina é a vitória da razão sobre a paixão. Sem a disciplina a vontade de crescer e se desenvolver nunca passará de sonho.

A relação entre essas três forças (Talento, Organização e Disciplinas) tem uma potência incomensurável. Mas é importante observar a seguinte conclusão:

Talento é natural. Não há mérito individual em possuí-lo. Ter talento é um dom que pode ser atribuído ao divino (se você for religioso) ou apenas à genética (se você for mais cético). Mas nunca é algo que, por si só mereça aplausos;

Buscar a organização para capitalizar o talento é resultado da determinação. E a organização pode ser individual, ou obtida por ajuda externa (até mesmo contratada)

A disciplina é, portanto, a grande virtude, capaz de capitalizar o talento e a organização, produzindo o sucesso.

O mundo está cheio de atletas, artistas e profissionais com grandes talentos que nunca chegaram nem nos pedestais do reconhecimento, simplesmente porque nunca se organizaram e nunca estiveram dispostos a pagar o alto preço imposto pela disciplina.

Empresas gastam fortunas organizando seus procedimentos (contratando consultores, comprando softwares e equipamentos) e tudo vai por água abaixo por falta de disciplina dos seus diretores, gerentes e empregados;

Indivíduos talentosos perdem-se pelo caminho não por falta de potencial (talento) ou de oportunidades (a organização) e sim, por falta dessa coisinha simples chamada disciplina, que depende unicamente da determinação individual para fazer a razão vencer as paixões.

Ênio Padilha
Engenheiro, escritor e palestrante.
Formado pela UFSC, em 1986, especializou-se em Marketing Empresarial na UFPR, em 1996/97.
Escreve regularmente e seus artigos são publicados, todas as semanas, em diversos jornais do país.
Leia outros artigos no site do Especialista: www.eniopadilha.com.br eniopadilha@uol.com.br
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Haicai
tua covardia
não é minha
teu riso, outra ironia.

- Goulart Gomes

Adilson Luiz Gonçalves . COMPORTAMENTO
16
MARÇO
2012

A Internet e a Expressão

A Rede Mundial foi criada com objetivos militares: manter interligação entre sistemas de forma redundante, em relação aos meios de comunicação convencionais.
Não demorou muito para que o meio acadêmico, que ajudou a desenvolvê-la, também a utilizasse para pesquisas científicas. Então, num átimo, ela já estava nas ruas, mais especificamente nas redes de telefonia, pela pré-histórica conexão discada.

O povo caiu na rede! Estar "conectado", aliás, passou a ser uma questão de cidadania!

Como toda ferramenta de comunicação, no entanto, ela também pode ser mal utilizada, contribuindo para alienar, desinformar, fanatizar... Uma faca corta o pão, mas também pode matar!

Nesse âmbito, ela não é diferente do rádio, da televisão, do jornal, pois tudo depende de como ela é utilizada por quem produz ou consome os materiais nela disponíveis.

A grande diferença da internet é que ela talvez seja o único meio verdadeiramente democrático, na medida em que você pode divulgar ideias e compartilhar informações de forma direta, com baixo custo. A Rede Mundial - com suas interconexões planetárias, mecanismos de busca e tradutores "online" cada vez mais sofisticados - permite que um vídeo caseiro ou texto pessoal alcancem milhões de acessos em poucos dias, transformando anônimos em celebridades.

Não é a toa que governos e grandes corporações monitoram ou restringem o acesso a redes de relacionamento, pois delas saíram vários dos movimentos populares atuais. Também não é por acaso que muito "lixo" intencional nela é depositado.

O curioso é que, até bem pouco tempo, as pessoas buscavam o "mundo virtual" como fuga do real, para ter uma segunda vida. Agora, muitos buscam a internet para transformar a realidade, trocando a alienação onírica pelo protagonismo histórico.

Informação quase infinita! Opiniões de todo tipo!

Só que nem toda informação ou autor são confiáveis ou legítimos, e a possibilidade de libertação das convenções morais e religiosas, e da timidez, propiciada pela "proteção" da distância física pode transformar riscos virtuais e tragédias reais. O uso da Rede Mundial, portanto, envolve maturidade e discernimento.

Como ficam os jovens nesse contexto? Eles, que já "nascem" conectados na internet, como minha geração nasceu ligada na televisão?
Eles são mais interativos, mas, nem sempre têm noção de limites e consequências.
Então, como orientar sem doutrinar? Como deixar expressar sem reprimir?

Como evitar que o mundo virtual se transforme num refúgio, num vício, num mergulho às vezes sem volta no vazio? Afinal, no mundo real, como no virtual, é muito fácil se perder em labirintos.

Cabe aos pais e educadores terem consciência de que é preciso conhecer esses caminhos, para ajudar a moldar o caráter de quem irá trilhá-los.

Adilson Luiz Gonçalves
Engenheiro, Professor Universitário e Articulista.
Leia muitos outros artigos no site do Professor
Fones: (13) 32614929 / 97723538
algbr@ig.com.br
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Há 11 Anos na Revista...
01
OUTUBRO
2002

A adoção de tarefas durante longos períodos faz com que o operário se acomode com elas.
Passam-se a prestar-se à chefia que se sente poderosa distribuindo-as a seu bel prazer, independentes de atenderem à necessidade da obra.
Depois de mais algum tempo a obra só trabalhará mediante alguma promessa de tarefa e alguns a exigirão até para ir beber água mais depressa.

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Lucro é subproduto das coisas bem-feitas.
- Philip Kotler
Meio Ambiente. PORTAL ECODESENVOLVIMENTO
23
JULHO
2013

10 Razões para Consumir Alimentos Orgânicos

Os alimentos orgânicos, que dispensam o uso de agrotóxicos, ganham cada vez mais mercado no Brasil. Diversificada, a produção conta com carnes, frutas, verduras, mel, cereais, farinhas e doces, só para citar os principais exemplos.

O Ministério do Meio Ambiente listou dez motivos para consumir produtos orgânicos:

1. Evita problemas de saúde causados pela ingestão de substâncias químicas tóxicas;

2. Alimentos orgânicos são mais nutritivos. Solos ricos e balanceados com adubos naturais produzem alimentos com maior valor nutritivo;

3. Alimentos orgânicos são mais saborosos. Sabor e aroma são mais intensos – em sua produção não há agrotóxicos ou produtos químicos que possam alterá-los;

4. Protege futuras gerações de contaminação química. A agricultura orgânica exclui o uso de fertilizantes, agrotóxicos ou qualquer produto químico e tem como base de seu trabalho a preservação dos recursos naturais;

5. Evita a erosão do solo. Por meio de técnicas orgânicas, tais como rotação de culturas, plantio consorciado, compostagem, o solo se mantém fértil e permanece produtivo ano após ano;

6. Protege a qualidade da água. Os agrotóxicos utilizados nas plantações atravessam o solo, alcançam os lençóis d'água e poluem rios e lagos;

7. Restaura a biodiversidade, protegendo a vida animal e vegetal. A agricultura orgânica respeita o equilíbrio da natureza, criando ecossistemas saudáveis;

8. Ajuda os pequenos agricultores. Em sua maioria, a produção orgânica provém de pequenos núcleos familiares que tem na terra a sua única forma de sustento. Mantendo o solo fértil por muitos anos, o cultivo orgânico prende o homem à terra e revitaliza as comunidades rurais;

9. Economiza energia. O cultivo orgânico dispensa os agrotóxicos e adubos químicos, utilizando intensamente a cobertura morta, a incorporação de matéria orgânica ao solo e o trato manual dos canteiros. É o procedimento contrário ao da agricultura convencional que se apoia no petróleo como insumo de agrotóxicos e fertilizantes e é a base para a intensa mecanização que a caracteriza;

10. O produto orgânico é certificado. A qualidade do produto orgânico tem que ser assegurada pelo Sistema Brasileiro de Conformidade Orgânica coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o que garante ao consumidor que está adquirindo produtos mais saudáveis e isentos de qualquer resíduo tóxico.


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