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ORÇAMENTOS, PLANEJAMENTOS
E CANTEIROS DE OBRAS
       Ano 05 .  nº 48 .  20/01/2006
Nesta Edição

Produção de Obras: As Perdas na Construção Civil
Marketing Empresarial: Serviço 100%
3 Dicas e Macetes de Obras e Projetos
Escreve o Leitor: "A Chave"
Engenharia: Engenheiro Civil. Ser ou não ser?
Profissional: "The Long and Widding Road"

  Produção de Obra . ENSAIO

As Verdades sobre as Perdas em Obras (que os tratadistas não falam)

Nas escolas é matéria para sábios, nas construtoras os gênios mostram um semblante choroso e preocupado, nas revistas os literatos estendem-se em lamúrias e indignações, e na internet os cientistas mostram uma fartura de números de fazer dormir jacaré. O assunto preferido dos chatos, e cujas soluções nunca são apresentadas, não é outro que “As Perdas na Construção Civil”. Todos querendo passar-se por entendidos e inverter os fatos, ou seja, demonstrar que é você, paciente leitor, a besta quadrada.
A Revista EngWhere com o intuito de acabar com a onda desses xaroposos, e com o gabarito que lhe dá muitos de seus colaboradores, portando o diploma de ginásio completo, que o assunto é do curso primário, tem facílimas soluções, e a maior perda acaba sendo a de tempo, com tanta gente jogando conversa fora.
E antes de se falar em perdas, que mal existem, é preferível estudar o excesso de economia que provoca os erros, principalmente com o salário do peão, que além de erros é causa de problemas bem mais importantes.

As Pontas
Ponta não é perda. Ponta é sobra.
Para reduzir as pontas há uma única “ciência superior”: primeiro corta-se as barras maiores e só depois as menores. Qualquer cabra-macho sabe, e ainda utiliza as pontas para fazer caranguejos e outros espaçadores. O resto vende-se no ferro-velho.
Já a perda de fato, devida ao desbitolamento do aço fornecido pelas siderúrgicas (em média 10% sempre a mais) e que ninguém nota ou reclama, não é caso de construção civil mas de polícia.

Madeira
Engenheiro bundão não confere a madeira que chega na obra pra não ter que brigar com a madeireira, que sempre fornece 15% a 20% a menor. Estes 20% também não é perda, é cagança. A madeira, depois de usada umas 5 vezes vira serragem, boa para fogão, e restos para construir barracos. Nada se perde.
Pode-se, evidentemente, economizar no corte mas para isto é preciso ficar de olho na serra circular. E bundão geralmente tem encarregado também bundão, e sem olho de enxergar.

Entulhos
A fumaça que sai das chaminés das indústrias não é perda, mas destruição, assim como o entulho de obra é poeira, mas benéfica pois excelente material de aterro na própria obra. Nas encostas dos morros tem gente pagando por eles.

Depósitos de Areia e Brita
As primeiras cargas de brita e areia, quando estocadas, se misturam com a terra em fina camada. Mas a camada será única, e a perda insignificante, se estes materiais forem estocados sempre no mesmo local.
Não basta carrinhos de mão com pneus de borracha. Os pneus têm que ser balão, ou tala-larga segundo a Fórmula 1, mais difíceis de tombar e menos sujeitos à perda com o "transporte".

Descarga dos tijolos
Há uma redução significativa de tijolos quebrados com a descarga e manipulação quando o peão usa luvas e não é acossado a fazer o serviço às pressas.
E nem todos os tijolos quebrados se perdem, pois são utilizados em finais de fieiras, para os cortes menores, etc., na própria alvenaria.

Espessura das Argamassas
Para reduzir os excessos de argamassa perca mais tempo no assentamento da argamassa e com a alvenaria aprumada. Para reduzir o tempo de assentamento de alvenaria adquira tijolos mais homogêneos e não force no tempo de assentamento. Para reduzir o tempo de assentamento de alvenaria, argamassa ou qualquer outro serviço, não faça economia nas costas do peão. Contrate mais e pague melhor.

Treinando a Mão de Obra
Não há formação e treinamento mais eficiente e barato da mão de obra que fazer (como é de praxe) do carpinteiro um marceneiro, do pedreiro um azulejista, do servente um armador. A gambiarra evidentemente terá custo com alguns azulejos cortados errados, mas isto não é perda. É verba para o Treinamento.

O Saco de Cimento Rasgou. E dai?
Acidentes acontecem, ou deveriam acontecer, com as melhores famílias de Brasília. Porque o saco de cimento não pode rasgar se o subalimentado de plantão o está carregando praticamente de graça?
Observamos que há uma redução significativa de sacos rasgados quando a manipulação é feita com pelo menos 2 peões, quando é de costume ser utilizado 1 único para a carga, transporte e descarga. No tempo em que isto era feito por burros não acontecia de um só saco de cimento rasgar.

Um Projeto Enxuto e Criativo
Para reduzir as perdas causadas pelos excessos do projeto, o projetista deve aplicar o que aprendeu na Prática e não na Escola (que está envolvida com as Perdas na Construção Civil e não ensina o que deveria. Isaac Newton estava com 45 anos quando inventou a força da gravidade e está sendo aplaudido até hoje. Porque não cuidam de especular sobre os 44 que perdeu para fazer isto?).
Pela criatividade inequívoca da Construção Civil, a muito pouco de industrializar em larga escala a bosta-de-vaca para fazer reboco, revolucionar o Setor e calar esta gente, neste ponto está muito mais para o aplauso que para as críticas.

Palavras-chave

perdas, construção civil, controle, programação, obras, obra, cronograma, pert, construtora, planilha de orçamento financeiro, planilhas para orçamentos, software de orçamentação, apostila orçamento de obras
  Ênio Padilha . MARKETING EMPRESARIAL

Serviço 100%

Ênio Padilha
Engenheiro, escritor e palestrante.
Formado pela UFSC, em 1986, especializou-se em Marketing Empresarial na UFPR, em 1996/97.
Escreve regularmente e seus artigos são publicados, todas as semanas, em diversos jornais do país.
eniopadilha@uol.com.br

Quem está construindo, ou já passou por isso, sabe bem como é: é um inferno !!! É um período da sua vida em que você convive com o que há de pior na prestação de serviços e no comércio em geral.
Construir é pagar pecados, um-a-um, todos os dias.
Dito isto, passemos ao fato: pedi um orçamento de instalação de janelas de alumínio para minha casa. Dois dias depois o orçamento ficou pronto. O preço até que era razoável. O material utilizado, de primeira. Tudo certo. As janelas seriam entregues instaladas e funcionando...
Apenas um “detalhe”: a instalação do contramarco (moldura metálica instalada nas aberturas sobre as quais serão fixadas as janelas. Espécie de “base” para instalação das janelas) seria por minha conta.
--- Como assim ? Porque é que eu tenho que instalar os contramarcos ?
--- O senhor, não. Um pedreiro. O senhor contrata um pedreiro, nós fornecemos a peça (o contramarco) e ele deixa instalado para quando a gente for instalar as janelas.
--- E por que é que vocês mesmos não instalam os tais contra-marcos?
--- É que nós não temos pedreiro trabalhando conosco. Nós só trabalhamos com ferro, alumínio. O senhor entende. Isso aqui é uma serralharia.
--- OK, eu já percebi que isto aqui é uma serralharia. Mas, me responda uma pergunta: é possível instalar as janelas sem os contramarcos?
--- Não, não. De jeito nenhum.
--- Quer dizer, então, que o tal contramarco é uma peça fundamental da janela ?
--- É isso.
--- E está escrito aqui que a janela será entregue “instalada e funcionando”...
--- Perfeitamente
--- Mas, sem o contramarco ela não funciona
--- É. Não funciona.
--- E, se o contramarco não for instalado corretamente a janela também não vai funcionar direito
--- Isso !
--- Então vocês querem que eu ajude vocês a instalar a janela (já que estão querendo transferir para mim uma parte do trabalho e da responsabilidade)
--- Não é bem isso. É que nós não fazemos serviço de pedreiro. Nós só trabalhamos com a parte do alumínio...
--- Meu amigo, eu também não faço trabalho de pedreiro, nem tenho pedreiros na minha folha de pagamento. Eu trabalho com computadores, livros, cursos, palestras...
--- Sim, mas...
--- O que está sendo dito aqui é que, para que a janela seja instalada (e funcione) é preciso que alguém encontre um pedreiro (um que saiba instalar contramarcos) contrate-o e gerencie a relação entre ele e vocês (uma vez que o trabalho que ele vai começar será finalizado por vocês). É isso ?
--- ...
Era isso mesmo ! Argumentei que não seria problema pagar um adicional pela mão-de-obra de instalação dos contramarcos. O que eu queria era uma solução 100 %. Um serviço completo. Nada.
Procurei outros fornecedores mas todos eles seguem o mesmo padrão. Não teve jeito. Tive de instalar os tais contramarco (eu não, um pedreiro que eu contratei). Deu um trabalho danado. Incomodei-me um monte, muita coisa teve de ser refeita... E o mais interessante: o custo de instalar o contramarco (a mão-de-obra do pedreiro) corresponde a 2 ou 3 % do custo das janelas. Uma ninharia !
Conclusão: ou eu sou muito ingênuo ou essa gente não entende nada de marketing. Não percebe o imenso espaço de mercado que está disponível. O mercado de serviço 100 %.

Tudo o que foi dito acima pode ser transcrito para outras situações semelhantes, ainda que o produto seja outro
O fornecedor de portão automático deslizante não instala o trilho sobre o qual o portão vai correr. É preciso, novamente, recorrer ao pedreiro;
O fornecedor de barro para aterro não espalha o barro no terreno nem faz o nivelamento;
O fornecedor das portas não instala o caixilho. Só a porta propriamente dita;
Se você adquire um porteiro eletrônico, por exemplo, eles garantem que a instalação do produto já está incluída no preço. Só que (ai, ai, ai !!!) você precisa providenciar que os eletrodutos sejam instalados antecipadamente.
Porque não fazem o serviço completo ?
É porque “cada caso é um caso”, me disse o sujeito das portas. Cada instalação é diferente da outra. Alguns casos são fáceis, outros são complicados. Não dá para prometer que faz e depois não conseguir fazer. E se complicar ? Como é que fica?
Em outras palavras, ninguém está disposto a fornecer a infra-estrutura (que é, na maioria desses casos, o “x” do problema). Mesmo que o proprietário esteja disposto (e geralmente está) a pagar um adicional por isto.
Este é um dos principais vícios das relações comerciais na construção civil.

Para a engenharia e arquitetura isto deveria ser um grande negócio. Uma porta aberta para um diferencial competitivo.
Mas, curiosamente, engenheiros e arquitetos, de uma maneira geral, incorporaram o comportamento coletivo e mantém a terrível prática profissional de repassar ao cliente custos e tarefas que deveriam ser absorvidas pelo preço cobrado. Que deveriam estar no escopo do produto oferecido.
Quando um cliente contrata um profissional de engenharia ou arquitetura ele está esperando uma Solução Completa. Ele quer um Serviço 100%.
Mas o que ele recebe, muitas vezes, é uma Solução mais-ou-menos. Um serviço 99, 95 ou 90%.

PRODUTO NATURAL
O conceito de PRODUTO NATURAL, que eu estou tentando desenvolver, diz respeito a tudo o que faz parte do PRODUTO MÍNIMO. Por exemplo: se você compra um automóvel novo, o rádio/cd player não é um produto natural. Nem as calotas ou os tapetes. Sem essas coisas você pode perfeitamente andar com o carro, sem problemas.
Mas não é admissível que uma concessionária queira cobrar “por fora” o valor correspondente ao cinto de segurança, ou pelo extintor de incêndio, o pneu de reserva...
São produtos naturais. Fazem parte do PRINCIPAL. Um automóvel não está completo sem isso.
Muitas vezes, quando um profissional de engenharia ou arquitetura tenta cobrar “por fora” ou como “extra” por certos serviços ele está agindo como se uma concessionária tentasse cobrar “por fora” pelo cinto de segurança.
É preciso avaliar, com cuidado e muita atenção, o que é produto natural e o que passa disso e é acessório.
Produto natural deve ser totalmente coberto pelo PREÇO GLOBAL DO PRODUTO. E deve ser objeto da responsabilidade do fornecedor quando à qualidade, durabilidade, funcionalidade...

Nos exemplos mostrados no início deste texto, tratava-se de produtos naturais. O contramarco, no caso das janelas. Os caixilhos, no caso das portas. O espalhamento do barro e o nivelamento do terreno...
Estou chamando de produto natural a tudo que faz parte da natureza do produto principal.
Se você contrata, por exemplo, um assentador de pisos para fazer o piso de um apartamento. O valor do metro quadrado do piso colocado deve incluir, além do assentamento do piso propriamente dito, o rejuntamento das fugas. Isso é produto natural. Não pode ser cobrado "por fora".
O material (o piso, a argamassa e o rejunte) é, realmente, um produto acessório que precisa ser fornecido à parte (já que o produto em questão é “mão de obra para instalação de pisos”). Mas o desgaste do disco de corte utilizado para o serviço não pode ser cobrado "à parte". O desgaste das ferramentas utilizadas em qualquer serviço é subentendido como "produto natural", cujos custos já estão embutidos no preço do produto principal.
Muitos profissionais de engenharia e arquitetura não têm uma definição muito justa do que é acessório e o que é produto natural. E também não se dão conta de o quanto essa questão afeta a visão que o cliente terá do produto e os efeitos disso para o marketing da sua carreira.
Para simplificar, vamos definir uma regra básica: produto natural é tudo o que não é opcional. A coisa não funciona sem aquilo. Se o fornecedor não fizer, alguém terá de faze-lo. Sem contramarco é impossível instalar as janelas.
Quando você contrata uma empresa de mudanças para transportar suas coisas de uma cidade para outra, o trabalho de desmontar os móveis no local de saída e tornar a montá-los no local de destino é um produto natural. Não pode ser considerado um serviço acessório pelo simples fato de que não é opcional. Se a empresa de mudança não fizer, alguém terá de fazê-lo. Talvez o próprio cliente.
É claro que tem empresas de mudanças que cobram um “extra” para desmontar e montar a mudança. Mas isso não quer dizer que o cliente acha justo ou fica satisfeito.
Você contrata um médico para fazer uma cirurgia. Naturalmente que esta cirurgia será feita com o paciente (você) devidamente anestesiado. A anestesia, portanto, é um produto natural. Mas, na maioria dos casos, o médico contratado para a cirurgia não resolve esse problema. Você precisa pagar “por fora” para que outro profissional faça isso.
Da mesma forma, quando você contrata um arquiteto para fazer um projeto, a entrega desse projeto com o número de cópias suficientes para aprovação na prefeitura é produto natural, embora muita gente cobre por fora como se fosse opcional ao cliente fazer ou não fazer as tais cópias.
Os principais produtos naturais dos serviços de engenharia e arquitetura são os seguintes:

Cópias
O profissional deve fornecer, sempre o número de cópias suficiente para a execução da obra e aprovação pelo órgão competente. Deve incluir isso no preço global do serviço. Nunca cobrar “por fora”

Taxas de ART
A Anotação de Responsabilidade Técnica é uma taxa devida pelo profissional ao seu sistema profissional (no caso, o CREA). É uma obrigação do profissional. Não deve ser repassada ao cliente. O cliente não tem nada a ver com o CREA. Nem quer ter.

Tramitação Burocrática de Documentos
Não é raro a cena: o pobre cliente, com uma pasta cheia de papéis (guias, formulários, cópias de projetos e de outros documentos) peregrinando por bancos, órgãos públicos, cartórios e outros lugares para despachar a tramitação burocrática de regularização da sua obra. É uma lástima, pois o cliente tem outras coisas pra fazer. Deveria estar se ocupando delas, pois é daí que vem o seu dinheiro, com o qual ele paga o profissional que deveria estar resolvendo essas "pequenas" encrencas burocráticas.
Não é preciso ser gênio para saber que esse trabalho (que, para o cliente é um martírio) é corriqueiro para o profissional engenheiro ou arquiteto. Ele faz isso sempre, já sabe os caminhos, já conhece as pessoas certas, tem noção dos melhores horários, enfim, conhece os atalhos.
Este trabalho deve ser fornecido ao cliente e incluído no custo do serviço.
O pagamento do valor das taxas e impostos como Alvará de Construção, Taxa de Habite-se, INSS, e outras taxas, pode (e deve) ser cobrado ao cliente (menos a taxa da ART, como já foi visto antes). Mas o trabalho de preencher as guias, calcular os valores, ir ao banco e apresentar aos órgãos competentes deve ser assumido pelo profissional e sua equipe.

Leia outros artigos no site do Especialista: http://www.eniopadilha.com.br

  Roberto Magnani . OBRAS & PROJETOS

3 Dicas e Mecetes de Obras e Projetos

Roberto Magnani
Engenheiro Civil pela Escola de Engenharia de São Carlos – USP
Calculista de concreto armado, estruturas metálicas, programador Delphi e Lisp para AutoCAD.
Araraquara - SP (016) 3324-3634
roberto.magnani@bol.com.br

. Quando as tubulações elétricas e hidráulicas atravessam vigas, devem fazê-lo abaixo da linha neutra na região central da viga, e acima da linha neutra na região próxima aos apoios intermediários, isto é, sempre na região tracionada da seção da viga.
Nestas regiões, localizadas através do diagrama de momentos fletores, conta-se apenas com a colaboração da resistência do aço, podendo-se colocar os tubos no espaço ocupado pelo concreto.

. Ao se detalhar armaduras de concreto armado, para uma mesma área necessária de seção de aço, colocamos mais barras de menor diâmetro, no lugar de menos barras de maior diâmetro. Desta maneira, temos uma área efetiva bem maior de contato entre aço e concreto, melhorando bastante as condições de resistência, aderência e fissuração do concreto.

. Já experimentou folhear as páginas amarelas de qualquer lista telefônica de nosso país ?
Você irá observar que mais de 90% dos anunciantes são de alguma maneira ligados à construção civil!
Logo, em todos os aspectos, a construção civil é o setor mais importante da nação e por isto requer uma atenção bem maior do que lhe foi dispensada até hoje.

Leia outras dicas no site do Calculista: http://rmagnani.tripod.com/

   Emails no Mês
 Agenda, Memos & CI's

Ênio Padilha . MARKETING EMPRESARIAL
Muito interessante o ponto de vista sobre adm nos cursos de engenharia sob o aspecto dessas matérias não serem "perfumarias". Vou começar o meu curso de engenharia e não pretendo cometer esses erros, em preterir as materias relacionadas à adm.
Espero que como eu outras pessoas tenham lido e compreendido a mensagem.
Luzinaldo Simões

Prezado Senhor Luzinaldo
Agradeço pela sua atenção ao nosso trabalho e desejo muito sucesso no curso de engenharia e, depois, na carreira profissional.
Um grande abraço.
Ênio Padilha
www.eniopadilha.com.br

PS. parabéns a toda equipe EngWhere pelo brilhante trabalho que está sendo realizado. Vocês estão construindo uma obra que, a cada dia se torna mais e mais relevante.

Geraldo Cogorno . MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Senhores:
...
Feliz Ano Novo, e continuem com a excelente qualidade dos artigos! Repassei o artigo sobre rebocos da Revista nº 46 para a peonada da minha obra como forma de treinamento e incentivo. Gostaram muito, o retorno foi bom, até pq pra eles é bom ver que não é só o engenheiro que é chato que insiste nisso, embora essa rejeição não seja grande nas minhas obras por eu me envolver bastante com eles. Se algo está errado eu vou além da mijadinha, explico o motivo daquilo estar errado e o motivo de como funciona o certo. Sugestão: desenvolver uma série de artigos para campanha pelo treinamento da peonada.
Aquele abraço !
Leonardo Teixeira

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  Arnaldo Santiago . ESCREVE O LEITOR
"A Chave"
Engº Arnaldo Santiago
a-santiago@uol.com.br

Como participante de diversos certames licitatórios promovido tanto no Estado de Mato Grosso do Sul, como demais Estados, tenho vivenciado diversas práticas ardilosas e fraudulentas com o intuito de direcionar os objetos contratuais que versam os procedimentos de licitação e sendo uma das chaves desse molho (mais usada hoje no Mato Grosso do Sul), já pouco usada nos outros Estados, tanto nos órgãos Federais, Estaduais e Municipais, que concerne no desvirtuamento do disposto no artigo 65 da Lei 8.666/93, produzindo-se alteração contratual para ADITIVO DO PREÇO CONTRATADO, inicialmente.
A prática comum decorre do estreito grau de relacionamento e até trafego de influência de alguns “empreiteiros” com integrantes da administração publica, que após a fase de adjudicação do objeto do contrato quando da execução, rotineiramente esses contratos são aditivados no caso de obras 25% no caso de reforma 50%, com o fim exclusivo de recompor o preço inicial da empresa vencedora, direcionada e favorecida pelos integrantes da Administração que permitiu o “mergulho” quando da fase da Proposta que apresentou preço inferior as demais concorrentes certas de que obteria o ADITIVO, pois existe o conluio do “empresário” com os integrantes da Administração para obtenção do beneficio nas medições; os serviços nunca são negativados, ou seja, mesmo os que não foram executados entram nas medições e os aditivos são feitos de uma forma tão perfeita (no papel) que se a obra ou reforma não for acompanhada por um profissional da área fica praticamente impossível à comprovação do crime.
Contudo algumas empresas públicas como a SABESP (SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO) e CTEEP (COMPANHIA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PAULISTA), visando acabar com a referida pratica criminosa, adotou-se em seus contratos as regras “torniqui”, ou seja, não há alteração contratual com relação ao preço ajustado, mantendo-se o preço global, podendo ocorrer compensações entre serviços realizados e não realizados; e a alteração de preço ocorre somente quando de fato comprovado discutido e rediscutido, com laudos e auditorias que justificam a alteração de preço; isso nos da uma certeza que hoje no Estado de São Paulo esta chave não abre nenhum cofre.
Assim fica o ALERTA com a referida prática, de forma a impedir a dilapidação do patrimônio publico, pois se nada for feito enquanto tentamos entrar no céu com nossos próprios méritos outros tem a chave da porta lateral.

  Geraldo Cogorno . ENGENHARIA

Engenheiro Civil
Ser ou não ser?

Engº Geraldo Cogorno
Coordenador e Professor da Faculdade de Engenharia Civil de Ponta Porã,
nas disciplinas 'Materiais de Construção' e 'Construção Civil'.
Engenheiro Civil pela Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie em 1977.
gcogorno@terra.com.br

Esta é uma dúvida que passa pela cabeça da maioria dos jovens que deseja ser engenheiro. Principalmente se for engenheiro civil.
Vejamos os argumentos que existem para escolher essa área específica das engenharias:
1º Toda e qualquer obra que você fizer, estará lá onde foi construída, mesmo depois de muitos anos;
2º Você é um realizador de sonhos, afinal, quem executa e transforma em realidade o projeto tão sonhado escolhido pelo proprietário?;
3º Você pode ser patrão do seu próprio empreendimento. Pela formação, o engenheiro civil é um empreendedor nato;
4º Você está preparado para exercer diversos serviços de chefia, independente da área de atuação. As maiores empresas do país têm, como diretores principais, engenheiros civis;
5º Você é o único que pode projetar e construir usinas de geração de energia, levando desenvolvimento e conforto à população;
6º Só você pode projetar e executar obras rodo-ferroviárias para transportar o progresso;
7º As distâncias ficam mais “curtas” graças aos projetos de aeroportos que você executa;
8º E quem cuida do meio-ambiente? Você, engenheiro civil, quando executa projetos que visam a preservação do mesmo.
Poderíamos citar vários outros argumentos, mas esses são suficientes para corroborar a tese de que "vale a pena ser engenheiro civil."
É exatamente isso que os acadêmicos dos diversos curso de engenharia civil no país fazem quando apresentam mostras dos trabalhos realizados durante o ano letivo: sua inventividade aliada à capacidade de enfrentar desafios, e vencê-los, pois afinal o engenheiro é o famoso “limpa-trilhos” dos problemas.
E é por essas e outras que costumamos dizer que o engenheiro "sempre vai, na frente, com rodo, balde e esfregão. Abrindo e limpando caminhos."

  Adilson Luiz Gonçalves . PROFISSIONAL
"The Long and Widding Road"
(Os difíceis caminhos do sucesso!)

Adilson Luiz Gonçalves

Engenheiro, Professor Universitário e Articulista.
algbr@ig.com.br

A longa e sinuosa estrada... Esse é o nome de uma canção dos Beatles, mas também poderia ser o título da biografia de todos os que lutam para conquistar seu espaço apenas por seus esforços e méritos. Infelizmente, a reserva de vagas por competência ainda não foi institucionalizada no país...

Fazer cursos, apresentar projetos, buscar aperfeiçoamento, aprender idiomas, mostrar interesse... Tudo isso é importante e imprescindível para ascender profissionalmente, mas, dependendo de quem avalia, não é suficiente. Em alguns casos é, até, perigoso!

A possibilidade de ascensão profissional é um dos principais fatores de motivação! Bem dosada, a ambição é o combustível dessa jornada; afinal, “quem fica parado é poste!”. Mas, existem vários degraus a galgar e muitas portas a abrir. O problema é quando o chefe é “uma porta”, ou melhor, uma “muralha”!

Normalmente, os organogramas tendem a afunilar, conforme se aproximam dos cargos de mando. Esse estreitamento está, normalmente, associado a: melhoria salarial, benefícios, vantagens, poder, enfim, status! Só que, para subir um “degrau” é preciso que quem esteja à frente: suba, vá para o lado, desça ou, na pior das hipóteses, seja jogado para fora da “escada”. Ficar parado também não garante segurança... Em suma, dependendo do "modelo gerencial" adotado pela empresa, qualquer "colaborador" está sujeito a situações estressantes, inseguras e traumatizantes, com espaço para um pouquinho de “terrorismo” e assédios, aqui e ali.

Nessas condições, um funcionário competente, esforçado e dinâmico pode ter uma série de problemas: um chefe que se apropria de seu trabalho, omitindo o autor, ou sente-se ameaçado, e solapa sua imagem; colegas que boicotam seus projetos, ou não ativam um neurônio, para idealizar, ou um músculo, para fazer, mas são os primeiros a criticar, quando se sentem “preteridos”... Além disso, o progresso profissional pode envolver outros tipos de “qualificações”: Algumas já vêm de berço, como nome de família e apadrinhamentos; outras dependem de variáreis “extracurriculares”, como: amizade, atração física, corporativismo político ou religioso etc. Formação acadêmica na mesma escola também é considerada relevante, embora não seja determinante. No entanto, os quesitos aparentemente preferidos pelos “chefes” são: lealdade, obediência, idolatria e, por que não, medo, que caracterizam os que, segundo sua ótica, “têm juízo”, ou seja, por não questionam seu exercício “primitivo” de mando, e fascínio pelo poder. Querem que seus subordinados estejam “juntos” com eles, mas sempre atrás! Dependendo de seu nível de competência, também podem tratar seus subordinados na base do “chicote”, ou controlar seu desempenho, de forma a nunca serem “ofuscados”. Poderão ter uma “Ferrari” nas mãos, mas só a abastecerão com combustível adulterado, por “precaução” e “instinto de sobrevivência”.

Com certeza, é mais fácil encontrar obstáculos do que trampolins, no caminho! Mesmo assim a chegada ao “topo” ainda é possível, mas ainda podem existir outros tipos de sinuosidades no caminho. Ela pode ser condicionada a renúncias e comprometimentos, que testem ou mexam com o caráter do indivíduo. Isso faz parte do jogo, e quem não estiver disposto a abrir mão de seus princípios, terá que aprender a lidar com novos tipos de “portas fechadas” e “puxadas de tapete”; ou buscar outros caminhos para a realização de seu potencial. Mesmo assim não estará isento de voltar a encontrar esse tipo de barreira pela frente.

Mas não sejamos inocentes: má-fé existe em todos os níveis, dos superiores aos subalternos, passando pelos iguais, movida pela inveja, pelo medo, ou por mórbido prazer. Isso nos obriga a tentar conhecer a fundo o ambiente que nos rodeia, o que nos coloca num limiar de extrema complexidade, pois se é preciso conhecer a estratégia do mal, para aprender a evitá-lo, neutralizá-lo ou enfrentá-lo; essa ciência também pode revelar-se extremamente sedutora... Um dia podemos deixar de ser vítimas, para sermos algozes!

Pois é... Mudando de Beatles para Vinicius: “São demais os perigos dessa vida”! Por isso, concluindo com Roberto Carlos: “É preciso saber viver”! E isso cabe, de forma pessoal e intransferível, a cada um de nós; e depende, fundamentalmente, o uso que fazemos daquela divina faculdade do ser humano: o livre-arbítrio!

Fones: (13) 32614929 / 97723538

Novidades no Site: Suporte Rápido

Dispositivo utilizado pelo EngWhere para dar pronta resposta ao Usuário, contendo as 70 perguntas mais freqüentes feitas ao Suporte e respondidas via correio eletrônico, é disponibilizado ao Usuário. Necessário ter o EngWhere ou seu Demo instalados. Para baixar clique aqui (77 kB).

Uma das perguntas ao Suporte Rápido (do Arquiteto):
P. O EngWhere é útil ao Arquiteto?
R. Entendemos que após o projeto concluído o levantamento dos quantitativos é extremamente rápido e fácil para o Projetista.
Este levantamento em curtíssimo tempo poderá ser lançado no EngWhere, que então irá gerar, entre outros relatórios, a Planilha de Preços (*), a Curva ABC da Planilha, a relação de materiais para cotação e para compra, a relação do pessoal necessário para executar a obra, cronogramas, etc.
Estes dados são importantíssimos para o Cliente que irá construir. Estará recebendo com o seu projeto, além do orçamento detalhado, um quase completo planejamento da obra. Caso queira exportar estes relatórios para o Excel, fornecer-lhe-á ainda um meio fácil para ele controlar sua construção.
Será um diferencial importante de seus serviços, e um valor agregado precioso ao seu fornecimento.
(*) Obs: será necessário também:
a) criar ou ampliar um arquivo padrão e
b) atualizar periodicamente os preços dos insumos para que a planilha reflita com precisão o custo dos serviços (mas que poderá ser feito por funcionário não-especializado).

Distribuição
A Revista está sendo eventualmente publicada ou distribuída, parcial ou completa, também pelas seguintes Newsletters e Sites, em parceria:
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