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Softwares EngWhere - Soluções Completas para Empresas e Profissionais. Orçamento, Controle e Planejamento de Sua Obra
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ORÇAMENTOS, PLANEJAMENTOS
E CANTEIROS DE OBRAS
Revista EngWhere
     Ano 06 • nº 63• 01/08/07
Nesta Edição
Linha Direta: Miscelânea
Marketing Empresarial: Cadê os Engenheiros?
Engenharia:
Prudência e Sensatez

Softwares EngWhere - Soluções Completas para Empresas e Profissionais. Orçamento, Controle e Planejamento de Sua Obra

. EngWhere Orçamentos de Obras- Software que trabalha com base em composições de preços unitários que podem ser, rápida e facilmente, incluídas ou editadas pelo próprio usuário. Sem limites de orçamentos simultâneos e com cerca de 22.000 composições já lançadas em seus bancos de dados.

. EngWhere BDI - Orça as despesas indiretas e calcula as taxas do BDI detalhadamente.

. EngWhere DO - Moderno e eficiente para elaboração, organização e armazenamento dos diários de obras.

. EngWhere BD - Para armazenamento e organização de textos, tabelas, imagens e apontamentos, contendo o banco de dados tem-tudo do site e da Revista EngWhere. Cerca de 380 páginas de textos, tabelas, legislações, normas, dicas, curso de orçamento, modelos de propostas técnicas, de especificações técnicas e outros assuntos de interesse do planejador, do orçamentista, do projetista, do calculista e do residente de obra.

. EngWhere Caixinha - Software moderno e eficiente para elaboração, organização e armazenamento dos caixas de obras e lançamento de despesas de obras.

. EngWhere GeeDoc - Software de última geração para gerenciamento do fluxo de documentos e projetos em especial.

. EngWhere GerCon - Software para gerenciamento do fluxo dos contratos, e em especial aditivos e medições.

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  Linha Direta . MISCELÂNEA

Aposentadoria para Engenheiros


Prezado Dr. Abud

A despeito da ingenuidade desses seus equivocados colegas advogados aqui do interior, só igualada talvez aos da cidade grande, acabo de entrar em férias até o final dos tempos. A partir de agora só trabalharei depois do Juízo Final (se alguma coisa der errado).
Mas não vá me confundir com um magistrado por ter me aposentado tão cedo: descobri que quem trabalha em obras adquire o incontestável direito de acrescentar 40% na contagem do tempo a título de insalubridade. Por ter mais de 15 anos no ramo acabei me aposentando com quase 40 de serviços prestados, ou seja, poderia ter sido em 2001, no desabrochar do século.
O que me deixou indignado foi não terem considerado na contagem minha permanência num desses mofados escritórios da Avenida Paulista. As 4 horas de trânsito diário e a periculosidade na esquina da Consolação nem foram questionadas. Alegaram tratar-se de rotina, tida como saudável.
Andei mesmo consultando enciclopédias para certificar-me de que o trabalho, mesmo ao ar livre, quando não no ar condicionado, com secretárias bacanas ou popozudas — confesso-lhe agora—, escriturárias roliças e copeiras fornidas e recrutadas no capricho para servir cafezinhos, tudo em meio à peãozada — amiga, cúmplice e bem humorada —, pudesse ser morbífico.
Isso para não falar nas paisagens: conheci mais e melhores do que qualquer turista ou cigano. Do Rio Grande do Sul ao Amapá fiz obras em todo o litoral. Dos pampas à Amazônia, no Pantanal, estive não a passeio mas em duradoura morada. O São Francisco, o Paranazão domado e o mangue na Baixada Santista, vi quando ainda eram virgens. Enfronhei pelo sertão, pela floresta, pelas chapadas, pelas montanhas, muito mais que durante as férias propriamente ditas.
Indo para o trabalho, já deparei coxas grossas se exercitando nos calçadões do Guarujá, ludovicenses rechonchudas e caranguejos ainda mais em São Luís do Maranhão, e o sol escandalizando o amanhecer do arruaceiro horizonte verde detrás do passaredo, na Amazônia.
"O que há de se fazer: lei é lei e foi feita para ser cumprida", é opinião unânime desses seus colegas sem malícia. Fazer obra é onírica tarefa. Nunca me diverti tanto!

Abraços.


A Revista EngWhere abre o jogo e, em raro momento de generosidade, quem diria,
é o primeiro veículo(?) de comunicação a fazer elogios rasgados ao INSS.

Surpresa no INSS

Diferentemente do que se pensa a aposentadoria é jogo rapidíssimo. O INSS aprova a papelada em cerca de 20 dias e começa a pagar retroativamente (desde a entrada do pedido).
Dicas para se aposentar melhor e mais cedo. (Caso demore mais que 45 dias o bundão é você):
1. A dica mais importante ao profissional em vias de se aposentar é se informar antecipadamente sobre tudo a respeito de sua aposentadoria como leis, regulamentos, contagem de tempo, percentuais sobre a remuneração, direitos, etc. A internet e os postos de atendimento serão as melhores fontes para isto;
2. A contratação de advogados ou técnicos especializados em INSS é indicada para o planejamento da aposentadoria. Não sugerimos para a entrada do pedido, porque o jogo, além de rápido, é simples;
3. O pedido de aposentadoria deverá ser antecedido por:
a) Solicitação da contagem de tempo ao INSS. Mais como uma visita de reconhecimento e procura de informações, por postulado, o engenheiro deve saber como fazer conta sem ninguém ajudar.
Poderá, se preferir, solicitar uma senha no posto de atendimento para acessar seus dados no site do INSS e simular sua aposentadoria (tempo e valores).
b) Solicitação de um documento chamado DIRBEN ou DSS 30 ou, atualmente, PPP, às construtoras, para demonstrar ter trabalhado em condições insalubres em obras (todas). As construtoras mais despachadas irão precisar de 7 a 30 dias para fornecer-lhe os documentos, mas não se assuste se algum nó-cego enrolar uns 90 dias (depois irá pôr a culpa no INSS).
Conte até 40% a mais do tempo que puder comprovar.
O fornecimento deste documento é obrigatório, e a construtora que não o fizer poderá arcar com multas de cerca de R$ 9.000,00;
c) Somente após estar de posse de todos os DIRBENs entre com o pedido no INSS.
Sempre que precisar falar com o INSS ligue para o número 135 e marque um horário, que a coisa é de primeiro mundo. Utilize o telefone também para sanar pequenas dúvidas.
4. No preenchimento do DIRBEN as seguintes informações são obrigatórias para que ele seja computado:
a) Que a atividade foi exercida de modo habitual e permanente, não ocasional nem intermitente;
b) Ter data de 31/12/2003;
c) Constar: "Requisito essencial para o cargo: Formação em Engenharia Civil (ou Elétrica)";
d) Ruídos são considerados insalubres somente acima de 85 dB (deverá constar ter ultrapassado).

Observação importante:
Fomos muito bem atendidos no órgão e não temos do que nos queixar. Porém ainda assim é recomendado ter cautela para descuidadamente não ofender algum funcionário público prepotente, mal educado, incompetente e preguiçoso (uma minoria é assim, como na iniciativa privada em geral e nas construtoras em particular), pois no Brasil há uma lei que protege os funcionários públicos, e bulir com prepotente dá cadeia.

Caso você seja comprador de qualquer dos softwares EngWhere e esteja para se aposentar (condições essenciais), poderá utilizar o Suporte do EngWhere para solicitar-nos outras dicas ou mais informações sobre aposentadorias, preenchimento do DIRBEN, etc.

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  Ênio Padilha . MARKETING EMPRESARIAL

Cadê os Engenheiros?

Ênio Padilha
Engenheiro, escritor e palestrante.
Formado pela UFSC, em 1986, especializou-se em Marketing Empresarial na UFPR, em 1996/97.
Escreve regularmente e seus artigos são publicados, todas as semanas, em diversos jornais do país.
eniopadilha@uol.com.br

Mais uma vez temos um importante fato envolvendo engenharia em que todo mundo dá opinião... menos os engenheiros.

Claro que estamos falando do assunto de 10 em cada 10 brasileiros nos últimos cinco dias: o trágico acidente com o avião da TAM no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Eu estava lá. Estava em São Paulo para um curso no Instituto de Engenharia. E estava hospedado em um hotel a 200 metros de onde ocorreu o acidente. A coisa foi assustadora! Nas horas seguintes (e no dia seguinte) havia um sentimento de tristeza nos olhos de todo mundo. É claro que, para os envolvidos diretamente no drama, que estavam sofrendo duramente a tragédia, a dor era muito maior. Mas todos os outros pareciam sentir também a angústia da impotência. O sentimento geral era o de que todos estavam mergulhados num calvário sem fim de medos e incertezas.

E, ainda por cima, temos de suportar a cobertura da imprensa que, como em qualquer tragédia, é sempre pautada pelo emocional e pelo espetacular. Além, é claro, pela pressa insana em apontar (eleger) um culpado (O livro "A Era do Escândalo" do jornalista Mário Rosa mostra isso com muita clareza. Recomendo a leitura)

Nesse episódio do acidente da TAM, todos os especialistas (ou pessoas minimamente qualificadas para analisar o problema) parecem apontar para erro do piloto ou falha na aeronave. Mas a imprensa (capitaneada pela Rede Globo, em razão de suas próprias conveniências) insiste em culpar o aeroporto.

Me assusta quando a Globo põe uma coisa na cabeça. Mas fico um pouco sossegado ao ver que nem sempre ela consegue o que quer. Por exemplo: jogou todas as suas fichas numa queda de braço com a TAM, desde 1994. Ganhou de presente aquele trágico acidente de 1996 e ainda assim não conseguiu quebrar a companhia. O Comandante Rolim era "osso duro de roer" (na entrevista que fiz com ele para o meu segundo livro ele falou "Diz-se que a imprensa é o quarto poder. Mas a imprensa não tem nenhum poder quando lida com homens de bem, que têm a consciência tranqüila e atos transparentes").

Mas, enfim, como a mídia já elegeu um culpado direto (o aeroporto) para atingir um culpado indireto (o governo), penso que estamos diante de uma questão de Engenharia. Afinal, aeroportos são obras de engenharia. Se alguém aponta erros na construção de um aeroporto, é de engenharia que estamos falando.

Então saí em busca de manifestações qualificadas. Percorri tudo quanto foi website de CREAs e entidades de classe de engenharia... nada!
Parece que os engenheiros não têm opinião a respeito. Pelo menos, acredito que deveriam ter sido publicadas notas sugerindo prudência nas avaliações precipitadas ou esclarecendo como é que essas coisas devem ser investigadas, dando à população interessada elementos técnicos/científicos para avaliar o que se diz na mídia... Nada!

Estamos, simplesmente, perdendo mais uma oportunidade. Como tantas já perdidas...

Enquanto isso a opinião pública vai se formando a partir dos palpites de quem se habilita: donas de casa, frentistas de postos de gasolina, aeromoças e... jornalistas, claro.

Leia outros artigos no site do Especialista: http://www.eniopadilha.com.br

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   Coleguismo na Engenharia
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Prezados Senhores
Boa Tarde.
Somos do EngWhere um software de orçamentos e planejamento de obras de Minas Gerais, desenvolvido por engenheiro, e comercializado na internet a baixo preço, em nossa página www.engwhere.com.br.
Aproveitamos para convidá-lo a visitar o site com muitas ferramentas e utilitários gratuitos aos colegas engenheiros, inclusive uma revista virtual distribuída a 20.000 profissionais assinantes de todo o país. Sugerimos inclusive nosso curso grátis de orçamento, disponibilizado para download, útil ao iniciante com pretensões de operar qualquer software de orçamento.
Tem esta a finalidade de informar-lhe e solicitar-lhe o quanto segue: anexo ao nosso software estamos oferecendo aos nossos 2.000 usuários, além de nossas composições de preços próprias, composições de preços unitários de órgãos públicos que as disponibilizam em seus respectivos sites na Internet.
Temos já lançadas nos bancos de dados (independentes do software) composições de preços da CEHOP, DNER, Prefeitura de São Paulo, FDE, Sabesp, etc., entendendo que assim estaríamos prestando um serviço aos usuários que participam de concorrências nestes órgãos e, em menor escala, aos próprios órgãos.
Não vimos nada em seu site que não nos permita e não estamos entendendo como indevida a distribuição gratuita dessas composições, tanto aos antigos quanto aos futuros compradores de nosso produto. Aliás utilizadas inclusive por nós mesmos em eventuais orçamentos prestados para empresas da região e do Sul.
Não entendemos também o Estado (e seus engenheiros) como nosso concorrente comercial.
Entretanto, vimo-nos na necessidade de informar o fato a todos esses órgãos públicos e ao FDE em particular, e solicitar-lhes aprovação para esta distribuição, ou então informar-nos caso estejamos praticando alguma irregularidade, para corrigi-la.
O nome do CEHOP sempre será mantido e nossos agradecimentos seriam inclusive publicados na Revista EngWhere.
No aguardo de sua concordância, ou do responsável por este setor, caso em que pedimos-lhe o encaminhamento deste, subscrevemo-nos
Atenciosamente

Prezado Engenheiro Amado Gabriel da Silva,
A FDE não autoriza a utilização de suas listas de composição de preços para tal finalidade. Solicitamos, portanto, a exclusão de tais listas do produto.
Atenciosamente,
FDE

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  Adilson Luiz Gonçalves . ENGENHARIA
Prudência e Sensatez
Adilson Luiz Gonçalves
Engenheiro, Professor Universitário e Articulista.
algbr@ig.com.br

Acidentes têm causas e conseqüências. Obviamente, para evitar conseqüências, às vezes trágicas, o ideal é atacar as causas. Infelizmente, algumas delas só são conhecidas depois de acidentes.
Quando as causas não são claras, ou contrariam o conhecimento existente, pesquisadores tentam identificá-las, entender seus processos. Esses estudos incluem simulações, modelagens e análises, que normalmente resultam em reformulação de normas ou na criação de novas.
Mas nem tudo é previsível, embora provável. Daí, as incertezas se fazem presentes na forma de margens de segurança, cujos limites não devem ser ultrapassados. Esses limites podem ser de vários tipos: humanos, tecnológicos, etc. e raramente ocorrem isolados. Ultrapassá-los implica riscos. Se eles forem assumidos para evitar males maiores, podem ser aceitáveis. Mas, se os motivos forem outros... Lembram da "Lei de Murphy"?
Nesse caso, os estudos servem para definir causas e responsabilidades.
Mas quem as define?
Mais uma vez, entram em campo os especialistas. Caberá a eles determiná-las produzindo aquela que é considerada "a mãe de todas as provas": a perícia! Para que ela esteja à altura desse status, no entanto, é preciso que eles utilizem todos os recursos disponíveis, sem nenhum constrangimento, com o único objetivo de revelar a verdade.
Isso envolve conhecimento científico, inteligência e elevadas doses de prudência e sensatez, de maneira que uma conclusão só seja proferida quando bem embasada, pré-questionada por auxiliares técnicos das partes envolvidas, inclusive.
Assim, não me agradam "especialistas" que se apresentam na mídia com a pretensão de "concluir" sobre acidentes antes mesmo do rescaldo. Suas manifestações podem servir ao sensacionalismo, mas raramente à verdade.
Em contrapartida, a presença de especialistas que formulam hipóteses de forma didática, ponderada e sensata é extremamente útil para a opinião pública e para os peritos! Estes últimos devem considerá-las junto com as próprias postulações e analisá-las junto com as evidências. Somente após esses procedimentos criteriosos suas conclusões serão expostas em laudo.
E esse processo dialético deve ser preferencialmente desenvolvido por equipe multidisciplinar, tão mais diversificada quanto mais complexo for o objeto de análise. Afinal, suas conclusões terão implicações sobre patrimônios, vidas que se foram, vidas que permanecem.
Concluir de outra forma é temerário, inconseqüente, irresponsável, insensato. E a insensatez não resolve problemas, só tende a agravá-los!
Não se deve retardar esse processo científico, pois isso pode favorecer culpados; mas prevê-lo ou acelerá-lo de forma intempestiva pode punir inocentes!
Melhor seria se nada disso fosse necessário. Portanto, é sempre melhor prevenir, até por uma questão de prudência e sensatez!

Fones: (13) 32614929 / 97723538

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