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Revista EngWhere: Projeto SE's - Orçamentos para Engenharia Elétrica: Instalações Elétricas e Montagem Eletromecânica
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ORÇAMENTO, PLANEJAMENTO E CANTEIROS DE OBRAS

     Ano 05 • nº 58 • 01/11/06
Nesta Edição

Relacionamento: Relações (nada) Amorosas na Calada da Noite
Marketing Empresarial: Marketing Pessoal na Internet ou "Diga-me o Que Repassas"
Relações Humanas: Falsos Brilhantes

O roteiro dos orçamentos com o EngWhere é igualzinho ao dos orçamentos manuais:
• Atualize os preços dos insumos com o Armazém Geral;
• Transfira composições entre bancos de dados com o Intercambiar CPUs;
• Lance os quantitativos e dê os últimos retoques com o Lamber a Cria.

Bem, nem tudo ficou tão igual, mas, acreditamos, melhoraram muito!

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  Relacionamento . PRODUÇÃO DE OBRA

Relações (nada) Amorosas na Calada da Noite

São 2 da madrugada, você num ronco só, o telefone toca.
Nas grandes obras, o radio do carro o dia todinho falando e zumbindo na sua cabeça, é normal você se imaginar ainda trabalhando. Mal acordado retira o fone do gancho e responde:
- Câmbio?
No outro lado da linha, agitado, o telefonista da obra está tentando lhe explicar: ... o caminhão betoneira estava chegando no bloco de concretagem, o motorista correndo muito, quando tombou em cima de um peão que foi salvo por uma pedra bem ao seu lado que escorou a caçamba. O peão ainda está lá, preso nas ferragens, mas a pedra pode romper a qualquer momento. É necessário destombar o caminhão e estão pedindo sua ajuda. Se der errado o peão será esmagado...
- Em 2 minutos estarei aí. Responde você já de pé.
Dentro do carro imagina a situação e traça seu plano de ação. Com 2 guindastes (um na frente e o outro atrás da caçamba, e não no truck) irá levantar o caminhão o suficiente para sacar o peão. Depois os mesmos guindastes empinam de vez o conjunto, e, com a platéia exaltada, transferirá a concretagem para a manhã do dia seguinte. Não correrá o risco de, através de enxadas e pás, retirar o concreto de dentro da caçamba estando o peão sob ela.

Antes de retirarmos o peão debaixo da caçamba (com vida ou não), vamos estabelecer algumas regras de conduta que devem reger suas atividades, aliás mais de Corpo de Bombeiros que de Engenharia da qual não passam, sem trocadilho, de meros “ossos do ofício”.

• Regra 1ª - Como o mais importante, e até mais que seu próprio empreguinho, é a vida do peão, seu chefe, caso não entenda de guindastes, não deve ser informado para não perder tempo. Certamente irá querer saber todo seu plano antes de autorizá-lo.
Se fôr dos que conversam muito (quem entende pouco sempre conversa demais) não deverá mesmo ser chamado que a demora poderá ser fatal para o peão. Deixe para informá-lo depois dos acontecidos, ou no dia seguinte, que a hora é de pensar e agir e não de contar lorotas.
• Regra 2ª - Lance mão dos funcionários da obra que mais entendem de guindastes. Apele para outros setores, para a Fiscalização ou, se for o caso, até acorde seu chefe, mas na eventualidade de ser você o maior entendido no assunto assuma todo o controle e riscos. Do fatídico radinho de seu carro já tome algumas providências enquanto está a caminho.
• Regra 3ª - Note que se foi o encarregado de campo que pediu seu comparecimento muito provavelmente estará sem confiança no próprio taco para fazer o serviço e deverá ser ponderada sua utilidade na missão.
• Regra 4ª - Ao chegar ao local a primeira providência será tentar, com poucas palavras para não perder tempo, acalmar o peão. Peão é só esperanças e comumente já vive com uma betoneira em cima. Seja qual for o resultado será sempre bom que continue esperando, e confiando em você.
• Regra 5ª - Mantenha o Supervisor de Segurança informado sobre seus atos para que afira suas idéias e riscos. Evite, outrossim, que assuma o comando ou atrase a operação. Entretanto, caso seja um burocrata de carteirinha será preferível mantê-lo em gelo necrópsico.
• Regra 6ª - Atenção quanto ao funcionário que irá sinalizar ou sincronizar os guindastes. É importante estar consciente do que irá fazer, e que não esteja usando salto alto que dificulta a concentração. Certas podridões se não der para substituir é melhor descartar.
• Regra 7ª - Neste momento não peça a participação do motorista metido à Felipe Massa, mas também não o recrimine. Após levantado o caminhão, outrossim, será ele quem irá conduzí-lo de volta à garagem.
• Regra 8ª - Fé em Deus e, por via das dúvidas, na eventualidade de, com seus esforços, bom senso, experiência, sangue frio e sorte, salvar a vida do peão, não se esqueça de repassar os méritos todos para o chefe. As honras cabem aos chefes.

(O caso é verídico mas diminuímos um pouco).

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  Ênio Padilha . MARKETING EMPRESARIAL

Marketing Pessoal na Internet
ou "Diga-me o Que Repassas"

Ênio Padilha
Engenheiro, escritor e palestrante.
Formado pela UFSC, em 1986, especializou-se em Marketing Empresarial na UFPR, em 1996/97.
Escreve regularmente e seus artigos são publicados, todas as semanas, em diversos jornais do país.
eniopadilha@uol.com.br

Tem gente que acredita em tudo o que vê escrito. É impressionante!
Se essa pessoa ler uma piada do Ari Toleto e logo abaixo estiver escrito "Shakespeare", pronto: é já que ela repassa o "texto de Shakespeare", sem desconfiar que ele jamais diria uma estultice daquelas. E assim somos atormentados por textos tolos e pobres mas que são atribuídos, sem cerimônia, a Mário Quintana, Luiz Fernando Veríssimo, Albert Einstein, Shakespeare ou Fernando (Moraes, Sabino ou Pessoa, tanto faz).

Tem muito idiota na internet, não há dúvida. Mas isso é porque tem de tudo na internet. A internet é um mundo!
Um mundo um tanto diferente do mundo material, onde a gente come, bebe, toma banho, abraça os amigos, se move fisicamente de um lugar para o outro... No mundo físico nós exercitamos nossas capacidades e habilidades físicas.

A internet é um mundo onde cada pessoa exercita as suas capacidades intelectuais. Um mundo no qual as pessoas se relacionam no nível da inteligência individual. O tamanho, a força física ou qualquer outro desses atributos tão relevantes no mundo material tornam-se grandemente desimportantes no mundo da internet. Aqui o que vale é a cabeça. O órgão do corpo humano mais requisitado e mais valorizado na internet.

Pena que tanta gente não se dá conta disso. Não percebe que a internet pode ser uma grande oportunidade, mas é, ao mesmo tempo, uma grande armadilha, especialmente para o marketing pessoal.

Na internet as fraquezas ou fortalezas intelectuais são muito evidenciadas, pelas preferências, pelo vocabulário utilizado, pela elegância, pela educação, pelo refinamento. Na internet você tem, todos os dias, inúmeras oportunidades de mostrar quem você é e o que você tem do pescoço pra cima.

Uma das maiores armadilhas do marketing pessoal na internet é a tentação que sentimos de repassar mensagens por e-mail.

Isso é um perigo. Não deveriamos nunca esquecer uma frase antiga que diz que "é melhor ficar calado e deixar que as pessoas pensem que você é um idiota do que abrir a boca e acabar com qualquer dúvida".

Tudo o que você repassa, na internet, chega ao destinatário com a sua "assinatura intelectual". Você se associa automáticamente com aquela idéia, com aquela preferência, com aquele ponto de vista. Enfim, você assina embaixo.

Eu, ao contrário da maioria das pessoas, não fico chateado quando me repassam e-mails. Não quer dizer que eu goste de tudo o que me mandam pela internet. Mas vejo nisso uma boa forma de conhecer melhor as pessoas. Principalmente no que diz respeito ao seu nível de inteligência, cultura e preferências.

Um e-mail repassado (seja um artigo técnico, uma frase, uma oração, um poema, uma fotografia, charge, notícia, piada, corrente, denúncia, mensagem, comentário...) revela a cultura, os interesses e preferências pessoais, além do nível de amadurecimento intelectual do remetente.
Já perdi as contas de quantas vezes recebi, de pessoas "cultas", artigos de um Zé Mané qualquer, que ela acreditou ser de Mário Quintana, Albert Einstein ou Luiz Fernando Veríssimo. Já recebi muita bobagem, platitudes e delírios infanto-juvenis vindo de gente boa, graduada e cheia de pose intelectual... Gente que perdeu uma grande oportunidade de ficar calado.

Leia outros artigos no site do Especialista: http://www.eniopadilha.com.br

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Agenda, Memos & CI's   

Projeto SE's - Orçamentos para Engenharia Elétrica: Instalações Elétricas e Montagem Eletromecânica

Prezados Srs., tomamos a liberdade de lhes enviar este e-mail primeiramente para parabenizá-los pelo site e sua proposição que auxilia em muito o trabalho dos profissionais da área.
Em segundo lugar, gostaríamos de propor uma sugestão quanto à nominação técnica adotada para um tipo de isolador, no caso “isolador de pedestal”. Esclarecemos que este produto é caracterizado como um dos vários tipos de produtos para a mesma aplicação, ou seja, acreditamos que esta seja a informação que desejam disponibilizar. Assim sendo, sugerimos descrevê-lo como “isolador suporte”, no qual um dos tipos que podem ser utilizado seja o “Pedestal” tendo ainda como alternativas os isoladores tipo suporte Núcleo Sólido ou suporte Multicorpo.
Os isoladores tipo suporte pedestal são isoladores mais antigos que são adotados com mais freqüência em substituição a isoladores de mesmo tipo danificados ou então reforma de subestações e ou equipamentos antigos visando não alterar seus projetos originais.
Já para aplicação em equipamentos e ou subestações novas, o isolador mais adotado é o suporte núcleo sólido que apresenta características mecânicas mais resistentes, menor peso e melhor desempenho, sendo classificado como isolador imperfurável.
Em nas situações mais críticas, onde exista maresia ou uma incidência acentuada de poluentes no ambiente, a melhor alternativa é o isolador tipo suporte multicorpo devido as suas características de escoamento e perfil fog.
Outras informações mais detalhadas podem ser encontradas em nosso site www.isantana.com.br.
Agradecemos desde já sua atenção e esperamos estar contribuindo para melhorar ainda mais a qualidade do site e dos serviços disponibilizados.
Atenciosamente
Celso Sertorio
Depto. de Engenharia de Produto e Aplicação
Isoladores Santana S/A
Fone 19 3893 9210

Prezado Celso Sertorio
Obrigado por seu e-mail. Aprendemos com ele e certamente será assim com nossos leitores.
Embora daqui para frente procurarmos lançar desta forma em nossos orçamentos, dentro da Engenharia a questão da nomenclatura transcende os fabricantes ou os proprietários das obras que, quando muito, rotulam. Quem dá o nome mais justo, simplificado e com mais propriedade, é o peão de obra, e é ele que vínhamos seguindo.
Desta forma, ao montarmos os 5 primeiros bancos de capacitores de Ivaiporã de 750 kV, maiores equipamentos elétricos do mundo e primeiros de porte montados no país, adquirimos, como engenheiros da obra, o direito de dizer "nosso banco" (ou sem boba modéstia "o meu banco") muito mais que Furnas (que é apenas a proprietária) ou a fabricante (que nem nos referiremos).
Quanto aos isoladores, e ainda seguindo o raciocínio, é voz corrente dentro das subestações classificá-los em dois tipos: os isoladores de vidro (para distinguir as cadeias de ancoragem e suspensão penduradas nas torres) dos isoladores Santana (ou tão somente Santana. A marca é sinônimo de isolador de porcelana, suporte ou pedestal).
Afinal a voz do povo é ou não é a do Engenheiro Mor?
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  Adilson Luiz Gonçalves . RELAÇÕES HUMANAS

Falsos Brilhantes


Adilson Luiz Gonçalves

Engenheiro, Professor Universitário e Articulista.
algbr@ig.com.br

Querer ser ou se achar líder não credencia ninguém à liderança!

Há algo de inato e muito de treinamento e aprimoramento no processo de formação de um líder, mas nem todos os cursos do mundo serão eficazes se o indivíduo não tiver um mínimo de: competência, bom senso e bom caráter. Na falta deles o poder aglutinador dará lugar ao poder ditatorial baseado na repetição de frases feitas de PNL; gestuais teatrais e clichês de oratória decorados em “palestras de fim de semana”; gritos, terrorismo psicológico, humilhações públicas e exórdios; abuso da autoridade; transferência das responsabilidades por fracassos para ocultar as próprias limitações; ou uso sistemático da máxima “dividir para governar”, como modelo administrativo.

Já vi e ouvi falar de bons e maus exemplos de liderança. Desses relatos e vivências foi possível identificar várias características dos maus, dentre as quais: falta de caráter e ética, arrogância, agressividade e estupidez, às vezes isoladas, às vezes concomitantes... Sai de baixo!

Esse tipo de “líder” tende a ser protagonista do que se convencionou chamar de assédio moral, que hoje é considerado crime. Mas ele não é o único responsável por sua performance, afinal, quem os escolhe também é cúmplice (senão, mentor) de seus atos. De fato, é comum encontrar cargos gerenciais ocupados por herança, imposição ou acordo, e não por competência. Os critérios “técnicos” de seleção, nesses casos: amizade, composição política, troca de favores, relações sociais ou familiares, pouco têm a ver com a função a ser desempenhada pelo escolhido. No entanto, nada impede os escolhidos de serem bem sucedidos, se tiverem um mínimo de bom senso e humildade; mas a maioria tende a optar pela vaidade, pela arrogância, em suma, pelas aparências. Mas, por mais que “aparentem”, não passam de falsos brilhantes. Assim, há empresários da “alta-sociedade” que conseguem a cada dez palavras dizer onze palavrões. Há “tratores” que são “bem conceituados” por não terem escrúpulos em passar por cima dos outros, no afã de deixarem seus superiores felizes. Há os que cobram resultados, acham que tudo é simples, e vivem a falar em sistema ISO e exigências do mercado moderno sem conhecerem nada dos processos que gerenciam.

Eles não enganam ninguém (talvez só a si próprios), pois são incapazes de demonstrar seu discurso na prática. Talvez por isso vivam a repetir suas “bem-sucedidas” experiências anteriores, numa tentativa de gerar admiração ou de imputar sua incompetência aos outros. Mesmo assim há quem os valorize e conte com suas “qualidades gerenciais”, já que as técnicas são limitadas.

Líderes dessa “estirpe” colocam em risco comunidades, empresas, cidades, estados, países e, até, o mundo! O pior é que eles surgem e prosperam incentivados por nosso comodismo, omissão e até por sufrágio universal, que pode descambar em naufrágio do qual, com certeza, serão os primeiros “ratos” a abandonar o navio, lépidos e prontos para oferecerem sua “experiência” a qualquer outro incauto ou esperto.

Esse tipo de líder esquece que obediência pode ser exigida, mas que respeito, lealdade e parceria vêm do merecimento recíprocos, em todos os níveis da estrutura social ou empresarial. Mas há os que preferem o modelo tirânico e arrogante de gerenciamento. Talvez prefiram máquinas a seres humanos...

Para estes um alerta: a automação pode tirar-lhes o prazer de maltratar o semelhante! Também os privará de sorrisos e apertos de mão sinceros.

Esse futuro mecatronizado pode subordinar-lhes robôs infalíveis, sim. Mas aí é que mora o perigo, pois com sua precisão e frieza as máquinas não temerão dizer-lhes o que eles não admitiam ouvir de gente. No limite, é possível que um sistema digital passe a monitorar seu próprio desempenho como líderes e, findo o relatório gerencial, automaticamente acione um acento ejetor, ou o botão de descarga...

Fones: (13) 32614929 / 97723538

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